CANCELAMENTO DE ESCUDO ANTI-MISSEIS COLOCA MAIS PRESSÃO NA USNAVY
A Marinha dos Estados Unidos marcará forte presença nas águas em torno da Europa a partir de 2011, informou o Pentágono no último dia 17 de setembro. Pelo menos duas ou três escoltas dotadas de capacidade BMD (Ballistic Missile Defense) ficarão nas proximidades do continente com o propósito de conter eventuais ataques com míssies balísticos a partir do solo iraniano.
Os navios patrulharão as águas desde o Mar do Norte até o Mediterrâneo. “Dependendo da situação podemos ter reforços de outras unidades”, informou o general James Cartwright, membro do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA.
Esta nova missão para os navios faz parte da estratégia do Presidente dos EUA Barack Obama para uma proteção ao continente europeu, uma vez que o “escudo anti-míssil” terrestre proposto pelo ex-presidente George W. Bush foi concelado.
O Secretário de Defesa Robert Gates e o Estado Maior da Forças Armadas recomendaram a mudança baseados nas informações dos serviços de inteligência que detectaram um desenvolvimento mais rápido de mísseis iranianos.
Um único navio da classe Arleigh Burke pode armazenar e disparar perto de uma centena de mísseis e um cruzador Ticonderoga possui 122 silos VLS. No entanto, nem todos os silos são ocupados por mísseis SM-3 BMD (Ballistic Missile Defense) e muitas escoltas ainda não estão preparadas para este tipo de missão.
Por esse motivo a USN corre para contar com um número maior de unidades BMD o mais breve possível. Atualmente existem 18 escoltas Aegis BMD e somente duas estão baseadas na costa leste dos EUA.
Segundo recomendações da MDA, agência norte-americana reponsável pelo desenvolvimento e integração dos sistemas anti-mísseis balísticos, nove navios serão modernizados com capacidade BMD até 2014. Todas estas unidades ficarão baseadas no Atlântico.
Dentre as unidades já selecionadas para o programa de modernização estão os crusadores Vella Gulf e Monterey eo contratorpedeiro The Sullivans.
FONTE/FOTO: Navy Times
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