Governo sueco defende a escolha do modelo da Saab por ser mais barato e efetivamente o único a ser produzido no Brasil
Fonte :Airway online/Por Redação
O lobby para decidir a escolha do caça do programa FX-2 esquentou.
Depois do anúncio que o governo brasileiro prefere o Rafale, tanto americanos quanto suecos engrossaram o coro de que o caça francês é a pior opção.
Depois de os Estados Unidos enviarem representantes ao Brasil para defender o F/A-18E Super Hornet agora a Suécia enviou seu vice-ministro da defesa para dizer que “o Brasil comprará dois caças pelo preço de um” caso opte pelo Gripen NG.
Bengt Javer, que também é representante da Saab, foi mais longe. Garantiu que nem Dassault nem Boeing fabricarão seus caças no Brasil – apenas montarão kits em território nacional.
A Saab, ao contrário, quer ter uma linha completa de montagem com a Embraer e abre a exclusividade de vendas na América do Sul para a potencial parceira.
Síndrome de F-22
O projeto realmente tem algumas vantagens em relação aos concorrentes. As críticas de que o caça tem pouco alcance e apenas um motor não procedem. Vários aviões utilizam apenas uma turbina e são amplamente usados em outras forças aéreas– o F-16 e o Mirage 2000, operado pela FAB, são exemplos.
Quanto ao alcance, seria melhor ter dois esquadrões de Gripen em regiões separadas que todos os aviões concentrados numa base aérea só.
O tempo de reação seria menor e a cobertura aérea, mais eficiente.
Mas o fato de o Gripen usar o motor F404, da General Electric, e ainda o que a versão NG não está pronta atrapalham sua candidatura.
No entanto, os suecos têm um ótimo histórico de caças como JA-35 Draken e o JA-37 Viggen que mantiveram a Suécia com autonomia na época da Guerra Fria.
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