General diz que bases americanas na Colombia é discussão antiga
Fabricante Boeing (EUA)
Raio de combate 1.800 km
Velocidade máxima 2.100 km/h
Motores 2 (GE 414)
Peso máximo de armamentos 8 toneladas
Ponto forte: É o mais testado. Foi muito usado no Afeganistão, Bosnia e Iraque e está sendo produzido em larga escala, a fabricante garante abrir mercado americano exatamente no momento em que a USAF relança requerimento para compra de 100 aeronaves similares ao Super Tucano.
Ponto fraco: Há poucas chances de o Brasil aperfeiçoar a tecnologia, pois o modelo já está consolidado.
General diz que discussões entre EUA e Colômbia sobre bases são antigas
O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, General James Jones, disse hoje (5) que as discussões com a Colômbia sobre o uso de bases militares no território norte-americano não são novidade.
Segundo ele, os dois países têm acordos antigos que preveem essa alternativa.
O general Jim Jones se encontrou com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, no Itamaraty, e disse que qualquer acordo novo para uso de bases militares colombianas pelos Estados Unidos "ocorrerá com transparência".
O general disse também que se o Brasil optar pela compra dos caças americanos F-18, dentro dos planos que estão sendo discutidos para reequipar a Força Aérea Brasileira nos próximos anos, poderá contar com transferência de tecnologia desses modelos.
Na terça-feira (4), o governo brasileiro expressou ao governo americano a preocupação da região quanto ao acordo militar que vem sendo negociado entre Estados Unidos e Colômbia.
O temor foi manifestado pelo assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, ao general James Jones, que está no Brasil para tratar de temas de interesse bilateral e internacional. Na quinta-feira (6), o Brasil ouvirá o presidente colombiano, Álvaro Uribe.
"Nossa percepção é de que bases estrangeiras à região aparecem um pouco como um resquício da Guerra Fria.
A Guerra Fria acabou, esta é uma região que está num processo de evolução democrática pacífica muito grande", relatou o assessor da Presidência. "A nosso juízo está na hora de uma ação mais diplomática e talvez evitar, um pouco, uma guerra midiática", ressaltou Garcia, recém-chegado da Venezuela, onde manteve encontros com o ministro das Relações Exteriores e com o presidente Hugo Chávez.
As recentes tensões entre Venezuela e Colômbia seriam resultado da aproximação militar entre Colômbia e Estados Unidos.
Na avaliação do governo brasileiro, Colômbia e Estados Unidos deveriam ter exposto suas intenções aos demais países da região antes de avançarem nas negociações, que prevêem a instalação de militares americanos em bases militares na Colômbia.
"O fato de que essas bases existam aqui na região não nos parece um fator que contribua para a distenção", comentou Garcia.
Ele deixou claro para James Jones que o acordo militar com a Colômbia pode frustrar as expectativas da região quanto ao governo de Barack Obama. "Chamamos atenção para o fato de que o presidente Lula manteve muito boas relações com o presidente Bush e alimenta uma expectativa muito maior ainda em relação ao presidente Obama", contou. "Dissemos o seguinte: não desperdicem essa opinião favorável que existe no continente vis a vis o governo Obama", completou.
De acordo com Marco Aurélio Garcia, as bases militares ficariam sob controle colombiano. Outras informações sobre o acordo militar serão dadas por Uribe no encontro que terá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na próxima quinta-feira, em Brasília.
Uribe fará um giro por diversos países sul-americanos numa tentativa de acalmar os ânimos e dissipar os temores com relação à aproximação militar com os Estados Unidos.
Fonte: UOL Notícias - Com informações da Agência Brasil e das agências internacionais
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por participar e enviar seu comentário
Voar News Agradece pela sua participação