Missil sidewinder AIM9-P explode logo após ser disparado por F-18
Durante o Squadron Live Firing 2009, exercício combinado entre as forças aéreas da Alemanha e da Suíça, um míssil Sidewinder AIM-9P explodiu poucos segundos após ser lançado por um caça supersônico Boeing F/A-18 Hornet da Força Aérea da Suíça.
Felizmente, a explosão não causou danos à aeronave que, imediatamente, retornou para a Base Aérea de Wittmund, situada ao norte da Alemanha.
Os restos do míssil caíram no Mar do Norte.
Desde o dia 20 de julho, oito F/A-18C e D estão deslocados na Alemanha realizando voos em conjunto com os veteranos jatos de combate McDonnell Douglas F-4F do JG71 “Richthofen Squadron”, empregando armamento real em missões de combate ar-ar.
Depois desse incidente ocorrido na semana passada, o uso de mísseis ficou vetado na operação enquanto os técnicos fazem as inspeções necessárias nos outros AIM-9P.
Sem os mísseis, o Squadron Live Firing 2009, que se encerraria apenas no dia 28 de agosto, perde a sua função, que é o engajamento aéreo a curtas e médias distâncias.
Como funciona um Sidewinder
a idéia central do sistema do Sidewinder é mirar no calor, ou energia infravermelha, de uma aeronave inimiga (da exaustão do motor ou da própria fuselagem quente). Eventualmente, o trabalho do míssil é manter o vôo em direção da energia infravermelha até atingir o alvo. Então o míssil explode, destruindo a aeronave inimiga.
- O motor de foguete - fornece a propulsão para impulsionar o míssil pelo ar.
- As asas traseiras de estabilização - fornecem a elevação para manter o míssil no alto.
- O localizador - "vê" a luz infravermelha do alvo.
- Os controles eletrônicos de orientação - que processam as informações do localizador e calculam o curso da propulsão para o míssil.
- A seção de atuação do controle - ajusta os lemes de vôo perto do nariz do míssil baseada nas instruções dos equipamentos eletrônicos de orientação.
- Os próprios lemes de vôo - dirigem o míssil pelo ar. Exatamente como os flaps na asa de um avião, o movimento dos lemes de vôo geram arrasto (aumento da resistência do vento) de um lado do míssil, que o faz virar para uma determinada direção.A ogiva - dispositivo explosivo que realmente destrói o avião inimigo.
- Um sistema de fusível - que ajusta a ogiva quando o míssil atinge o alvo
Fonte:Revista ASAS online
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por participar e enviar seu comentário
Voar News Agradece pela sua participação