01/08/2009

Embraer entrega jato para aérea de Moçambique

Em cerimônia, Embraer entrega jato para aérea de Moçambique

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Na tarde de hoje, a Embraer recebeu membros do governo de Moçambique em sua sede, localizada em São José dos Campos (SP,) para a cerimônia de entrega do jato EMBRAER 190 adquirido pela companhia área LAM – Linhas Aéreas de Moçambique.


Na comitiva moçambicana que veio receber o jato, estavam o Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zuluca, o CEO e Presidente do Conselho Administrativo da LAM, José Viegas e o Embaixador de Moçambique no Brasil, Murade Isaac Miguigy Murargy.

Por parte da Embraer, participaram do ato o Diretor de Contratos Comerciais, Eduardo Munhos de Campos e o Vice-Presidente Executivo de Assuntos Corporativos, Horácio Aragonés Forjaz.

A aeronave entregue faz parte de um pacote, encomendado em 2006, que contém mais um jato EMBRAER 190 – com previsão de entrega para daqui 30 dias - e a possibilidade de compra de outros dois aviões.

De acordo com Zuluca, os jatos – que custaram cerca de U$ 40 milhões cada - possibilitarão uma série de melhorias no transporte aéreo do país. “Escolhemos os aviões da Embraer por 3 motivos: renovação da frota, pois temos algumas aeronaves velhas; diminuição de custos, já que o EMBRAER 190 consome menos combustível que os aviões da Airbus, e, por último, a possibilidade de operarmos novas rotas, para diferentes destinos, e com voos diretos”, afirmou o Ministro.

Moçambique é o terceiro país africano a incluir aeronaves da fabricante brasileira em sua frota. Nigéria e Egito também já compraram jatos da Embraer.

O Vice-Presidente Executivo de aviação comercial da empresa, Mauro Kern, destaca a importância da negociação, “Estamos orgulhoso por desempenhar um papel importante na modernização da frota de LAM e por contribuir para a expansão da malha aérea no país e na região do sul da África”.

Em todos os pronunciamentos feitos durante a cerimônia, a boa relação entre os países e a similaridade cultural – devido, principalmente, a língua portuguesa – foram enaltecidas e reafirmadas. Ambos os lados veem, com a negociação, uma possibilidade de uma aproximação ainda maior.

“O vínculo linguístico e cultural é forte. A presença de aviões da Embraer em Moçambique permite um intercâmbio de tecnologia e de funcionários, tornando esse vínculo ainda mais forte.” comentou Munhos de Campos.

Seguindo a mesma linha de pensamento, o Ministro Zuluca acredita que a relação comercial e política entre os países gerou uma valorização mutua. “Antes, para Moçambique, o Brasil era futebol e samba e Moçambique, para o Brasil, era apenas África. Hoje estamos andando de mãos dadas com grandes investimentos, não só na industria aeronáutica, mas em diversas áreas”, finalizou.

Fonte:Aviação em Revista/Por: Carlos Gabriel Alves

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