MAKS 2013 revela evolução técnica interna
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O Salão Aeroespacial Internacional MAKS 2013 que começa dia 27 de agosto em Zhukovsky, nos arredores de Moscou, oferece uma vasta gama de inovações técnicas com base em modelos existentes.
É que as elevadas capacidades de aviões, helicópteros, Drones e sistemas DAM se devem, antes de tudo, à melhora de equipamentos, ao aumento da produtividade e o aperfeiçoamento de sistemas da troca de informações.
[foto:portuguese.ruvr.ru]
Desde o início, praticamente toda a evolução da aeronáutica esteve relacionada com o estabelecimento de recordes relativos à velocidade, alcance, duração e altura de vôo e à capacidade de carga.
Na maioria dos casos, os principais êxitos foram alcançados nos anos 60-70 do século passado, após o qual se verificou um abrandamento da atividade, enquanto o prazo de serviço de aviões tinha aumentando de forma brusca.
Salvo algumas exceções, nenhum tipo de aviões norte-americanos ou soviéticos operou menos de 30 anos e hoje vai crescendo o número de plataformas com um prazo de serviço superior a 50 décadas. Mais do que isso, uma série de projetos vigentes têm uma boa chance de assinalar a passagem do 100º aniversário desde sua entrada em serviço.
Ao mesmo tempo, o setor aeronáutico está progredindo, tendo mudado um tanto a sua fisionomia.
As máquinas estão sendo melhoradas devido ao aperfeiçoamento de equipamentos e à introdução de motores mais econômicos, à conseqüente redução do peso de decolagem de modelos com 30 anos por conta de novos materiais, etc.
As causas disso são simples: o limite das características atuais, que define o estado da aeronáutica moderna, não deixa alternativas para o aperfeiçoamento interno de engenhos voadores.
Um dos avanços palpáveis que se deram nas últimas décadas passa pelo desenvolvimento de veículos não tripulados.
A ausência do piloto fez possível diminuir as dimensões e o peso de aparelhos. No entanto, não se pode fazer aposta absoluta em drones, pelo que os meios de luta rádio-electrónica põem em causa sua eficiência e a seguridade até num combate com o emprego de armas convencionais.
Isto contribui para o aperfeiçoamento de aviões tripulados que, graças à eletrônica moderna, se tornam mais eficazes e versáteis na solução de um largo espectro de missões incumbidas antes a diversas classes de engenhos voadores.
Uma evolução dessas diz respeito, por exemplo, à plataforma T-10.
A partir do Su-27, sem a possibilidade de operar na superfície, esta acabou por gerar o Su-30MKI/Su-30CM e o Su-35C, capazes de cumprir missões aéreas e atacar alvos terrestres.
Os Su-27 modernizados foram transformados em Su-27CM que também possuem tais características.
No MAKS será possível acompanhar a evolução desta família lendária desde o início até os dias de hoje. Mas sua história não acaba por ai.
A julgar por tudo, os aparelhos baseados em plataforma T-10 serão produzidos em série nos próximos dois decênios. Tomando em conta o prazo de serviço dos aviões modernos, os Su-30 e Su-35 poderão assinalar o 100º aniversário desde o primeiro voo do protótipo T-10, posto em serviço em 1977 e do T-10C que serviu de base para a produção em série do Su-27, iniciada em 1981.
Todavia, não nos deixam admirar a versatilidade e as características multifacetadas de aviões modernos. Debaixo da asa do Tu-95, projetado no limiar dos anos 40-50 (os Tu-95MC terão sido construídos na década de 80), poderemos seguir com facilidade um voo do caça de 5ª geração T-50.
Não é frequente a oportunidade de ficarmos no centro do complicado percurso histórico de 150 anos. Mas agora podemos aproveitá-la.
Quando se iniciou a projeção do Tu-95, a maior parte de aposentados atuais ainda não andava na escola. Quando o último T-50 for desalistado "por idade", a maioria de escolares de hoje terão bisnetos adultos.
Fonte:Voz da Rússia- por:Ilia Kramnik
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