Pesquisa da UFSCar busca aumentar conforto em poltronas dos aviões
Durante seis meses 500 passageiros foram entrevistados durante voo.
Sensores ligados ao corpo captam os movimentos feitos pela pessoa.
Uma pesquisa do Laboratório de Ergonomia, Simulação e Projeto de Situações Produtivas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) busca melhorar o conforto de poltronas de aviões.
Durante seis meses os pesquisadores aplicaram questionários aos passageiros em quarenta trechos de voos de sete companhias aéreas.
Ao todo, 500 pessoas foram entrevistadas e as principais reclamações foram em relação às poltronas, a falta de espaço para as pernas, a falta de apoio para a cabeça e pescoço, além de problemas na inclinação dos encostos.
Ao todo, 500 pessoas foram entrevistadas e as principais reclamações foram em relação às poltronas, a falta de espaço para as pernas, a falta de apoio para a cabeça e pescoço, além de problemas na inclinação dos encostos.
Para tentar reduzir o desconforto dos passageiros, os pesquisadores filmaram algumas pessoas e, com as imagens digitalizadas, foi possível construir uma animação com bonecos para analisar a movimentação durante o voo.
A última etapa da pesquisa em São Carlos usa uma tecnologia de dezessete sensores que mapeiam todas as partes do corpo de uma pessoa.
Por meio deles, os pesquisadores captam os movimentos em tempo real e esses dados são transferidos para uma animação virtual, usada para pensar e projetar os assentos, banheiros e outros ambientes de uma aeronave.
A pesquisadora da UFSCar Marina Greghi Sticca ressaltou a aplicação dos sensores ajudam no detalhamento da pesquisa. “Com eles é possível medir as posturas com mais precisão. Com isso, podemos levar a tecnologia para um ambiente onde os espaços podem ser analisados”, disse.
Aplicação
A tecnologia dos sensores também pode ser aplicada para avaliar outros meios de transporte de acordo com Marina. A pesquisadora disse que é possível analisar o conforto de bancos de carros, ônibus e caminhões e até a postura de um trabalhador no ambiente de trabalho.
Fonte:G1.com;com informações da EPTV
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