Aeronáutica alerta que canetas com laser são ameaça para os aviões
As canetas com ponteira laser estão sendo apontadas para os aviões. Parecem brinquedos inocentes, mas são capazes de grandes estragos se usadas inadequadamente. Este tipo de luz pode atrapalhar pousos e decolagens porque tem um alcance de 300 metros.
As situações em que nossas vistas são ofuscadas durante a aproximação por feixes de laser estão deixando de ser raras.
Quando menos se espera, uma luz muito forte atinge o cockpit, prejudicando nosso campo de visão na hora mais crítica, que é o segmento final para pouso.
A preocupação com este problema tem crescido nas áreas operacionais das companhias aéreas, e seus departamentos de segurança de voo já começam a emitir boletins de alerta para as tripulações técnicas.
De acordo com a FAA (Federal Aviation Administration), os incidentes reportados nos Estados Unidos, desde 2004, quando a estatística começou a ser feita, já somam 3.200.
Normalmente, a interferência por laser é causada por empreendimentos imobiliários, por ocasião da festa do lançamento de um novo edifício, ou nas proximidades de um estádio, em que está sendo apresentado um grande evento musical, ou mesmo como parte de um projeto de ornamentação de um hotel.
No Brasil, os casos são reportados à torre, de onde os controladores de voo preenchem relatórios direcionados ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
Mas assim como a lei do silêncio é difícil de ser cumprida, buscar os responsáveis por utilizar laser nas áreas de aproximação, também é muito complicado.
Até que as autoridades consigam descobrir de onde sai o feixe de luz, o evento é en cerrado e ninguém acaba punido.Já nos Estados Unidos, as autoridades, cientes dos riscos causados à segurança de voo, baixaram uma lei específica para ocorrências desta natureza.
Trata-se do USA Patriot Act, lei federal que prevê até cadeia para os infratores, como aconteceu na cidade de Santa Ana, na Califórnia.
Um indivíduo foi sentenciado a dois anos e meio de reclusão, porque apontou uma caneta de laser para as aeronaves que pousavam no Aeroporto Internacional John Wayne.
A lei é bastante severa e passou a incluir este tipo de ocorrência depois de um incidente que aconteceu em Sydney, na Austrália, em março de 2008.
O fato foi classificado como "ataque coordenado" às operações aéreas. Pessoas reunidas na cabeceira do aeroporto passaram a utilizar poínters de laser para desviar a atenção dos pilotos. Como resultado, o aeroporto registrou uma série de arremetidas e os controladores de voo foram obrigados a mudar a cabeceira para a operação de pousos.
O efeito devastador que o laser causa na vista depende logicamente da potência de emissão. O olho humano pode pegar a luz disponível e multiplicá-la por 100.000, o que nos permite enxergar coisas em meio à penumbra.
Este é o motivo pelo qual as luzes da cabine de passageiros são diminuídas por ocasião do pouso noturno. Numa eventual necessidade de evacuação de emergência, todos terão melhor condição de avaliar a situação do terreno com as vistas já acostumadas à baixa iluminação.
Agora, pense naquela situação em que você está dormindo num quarto bem escuro e alguém acende a luz e volta a apagá-la. Não se consegue enxergar nada, nem a silhueta dos objetos mais próximos.
Este também é o efeito devastador quando se está pousando à noite e a vista do piloto é atingida por um feixe de laser.
A recuperação não é imediata e, por isso, dependendo da situação, uma arremetida deve ser executada.
Quando informado pela Torre de Controle sobre a possibilidade de ocorrer interferência com laser, o piloto pode deixar as luzes dos instrumentos mais carregadas ou, ainda melhor, deixar o cockpit um pouco mais iluminado.
Se avistar a origem do feixe de luz, a tripulação deve se esforçar para não direcionar a vista para aquele ponto, e, nos casos extremos, o piloto em comando pode transferir a pilotagem para o colega, que não tenha sido afetado, ou iniciar o procedimento de aproximação perdida.
Fonte:G1;CBS News/vídeos:G1;
;atropine1 -Via:Youtube.com
Quando menos se espera, uma luz muito forte atinge o cockpit, prejudicando nosso campo de visão na hora mais crítica, que é o segmento final para pouso.
A preocupação com este problema tem crescido nas áreas operacionais das companhias aéreas, e seus departamentos de segurança de voo já começam a emitir boletins de alerta para as tripulações técnicas.
Deste total, 50% aconteceram no início da aproximação.
Normalmente, a interferência por laser é causada por empreendimentos imobiliários, por ocasião da festa do lançamento de um novo edifício, ou nas proximidades de um estádio, em que está sendo apresentado um grande evento musical, ou mesmo como parte de um projeto de ornamentação de um hotel.
No Brasil, os casos são reportados à torre, de onde os controladores de voo preenchem relatórios direcionados ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
Mas assim como a lei do silêncio é difícil de ser cumprida, buscar os responsáveis por utilizar laser nas áreas de aproximação, também é muito complicado.
Até que as autoridades consigam descobrir de onde sai o feixe de luz, o evento é en cerrado e ninguém acaba punido.Já nos Estados Unidos, as autoridades, cientes dos riscos causados à segurança de voo, baixaram uma lei específica para ocorrências desta natureza.
Trata-se do USA Patriot Act, lei federal que prevê até cadeia para os infratores, como aconteceu na cidade de Santa Ana, na Califórnia.
Um indivíduo foi sentenciado a dois anos e meio de reclusão, porque apontou uma caneta de laser para as aeronaves que pousavam no Aeroporto Internacional John Wayne.
A lei é bastante severa e passou a incluir este tipo de ocorrência depois de um incidente que aconteceu em Sydney, na Austrália, em março de 2008.
O fato foi classificado como "ataque coordenado" às operações aéreas. Pessoas reunidas na cabeceira do aeroporto passaram a utilizar poínters de laser para desviar a atenção dos pilotos. Como resultado, o aeroporto registrou uma série de arremetidas e os controladores de voo foram obrigados a mudar a cabeceira para a operação de pousos.
O efeito devastador que o laser causa na vista depende logicamente da potência de emissão. O olho humano pode pegar a luz disponível e multiplicá-la por 100.000, o que nos permite enxergar coisas em meio à penumbra.
Este é o motivo pelo qual as luzes da cabine de passageiros são diminuídas por ocasião do pouso noturno. Numa eventual necessidade de evacuação de emergência, todos terão melhor condição de avaliar a situação do terreno com as vistas já acostumadas à baixa iluminação.
Agora, pense naquela situação em que você está dormindo num quarto bem escuro e alguém acende a luz e volta a apagá-la. Não se consegue enxergar nada, nem a silhueta dos objetos mais próximos.
Este também é o efeito devastador quando se está pousando à noite e a vista do piloto é atingida por um feixe de laser.
A recuperação não é imediata e, por isso, dependendo da situação, uma arremetida deve ser executada.
Quando informado pela Torre de Controle sobre a possibilidade de ocorrer interferência com laser, o piloto pode deixar as luzes dos instrumentos mais carregadas ou, ainda melhor, deixar o cockpit um pouco mais iluminado.
Se avistar a origem do feixe de luz, a tripulação deve se esforçar para não direcionar a vista para aquele ponto, e, nos casos extremos, o piloto em comando pode transferir a pilotagem para o colega, que não tenha sido afetado, ou iniciar o procedimento de aproximação perdida.
Fonte:G1;CBS News/vídeos:G1;
;atropine1 -Via:Youtube.com
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