Piloto que caiu na BA usou brevê sem autorização, diz comandante do RJ
Felipe Gomes diz que pilotou helicóptero acidentado na semana passada.
'Eu acredito que ele tenha feito uso do meu código à revelia', afirma ele.
Felipe Gomes diz que pilotou helicóptero acidentado na semana passada.
'Eu acredito que ele tenha feito uso do meu código à revelia', afirma ele.
Para fazer o voo de helicóptero que caiu na Bahia na última sexta-feira (17), que deixou cinco mortos e outros dois desaparecidos, o piloto Marcelo Mattoso de Almeida teria usado os dados de Felipe Gomes, outro comandante do Rio de Janeiro, para poder voar. Almeida estava com sua habilitação vencida, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Felipe Gomes diz ter voado no mesmo helicóptero na semana passada e explica como o Almeida pode ter tido acesso à habilitação dele. Segundo ele, Almeida não tinha sua autorização para usar o seu brevê durante voos.
“Eu realizei um voo nesta mesma aeronave nesta semana e, como é de praxe após um voo, todo piloto tem como obrigação preencher o diário de bordo, o livro de bordo da aeronave. Ee este livro vai com a aeronave para aonde ela for, nao pode sair de dentro da aeronave”, conta Gomes.
“E como eu fiz este voo, preenchi normalmente o diário, como de praxe. Eu acredito que, por ele não estar habilitado, não estar com as prerrogativas dele válidas, ele tenha pego o livro, nas últimas páginas e tenha feito uso do meu código à minha revelia, sem a minha autorização”, afirmou o piloto.
Segundo o Fantástico, na página da Anac, a informação é que todas as habilitações de Almeida para pilotar helicópteros estavam vencidas. A última perdeu a validade em 2006.
De acordo com uma fonte da Aeronáutica ouvida pelo Fantástico, o empresário teria ligado por telefone para a torre de controle de Porto Seguro e usado a matrícula de Felipe Calvino Gomes, de 30 anos, que mora no Rio de Janeiro e está com a habilitação em dia.
A Anac informou que só vai se manifestar depois que, em Porto Seguro, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) -- que está no comando das investigações -- fizer um relatório parcial. O órgão tem 30 dias para concluir esse trabalho.
Fonte:G1
“E como eu fiz este voo, preenchi normalmente o diário, como de praxe. Eu acredito que, por ele não estar habilitado, não estar com as prerrogativas dele válidas, ele tenha pego o livro, nas últimas páginas e tenha feito uso do meu código à minha revelia, sem a minha autorização”, afirmou o piloto.
Habilitações vencidas
Segundo o Fantástico, na página da Anac, a informação é que todas as habilitações de Almeida para pilotar helicópteros estavam vencidas. A última perdeu a validade em 2006.
O exame médico de capacitação física era válido até 30 de agosto de 2006.
De acordo com uma fonte da Aeronáutica ouvida pelo Fantástico, o empresário teria ligado por telefone para a torre de controle de Porto Seguro e usado a matrícula de Felipe Calvino Gomes, de 30 anos, que mora no Rio de Janeiro e está com a habilitação em dia.
A Anac informou que só vai se manifestar depois que, em Porto Seguro, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) -- que está no comando das investigações -- fizer um relatório parcial. O órgão tem 30 dias para concluir esse trabalho.
Fonte:G1
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