Fusão de aéreas no Brasil forma barreira para companhias estrangeiras fora da América Latina
Latam responderá por 6% do transporte aéreo mundial
A fusão da companhia aérea brasileira TAM com a chilena LAN em agosto tem como objetivo o fortalecimento do setor para a formação de uma barreira à entrada das empresas estrangeiras, que estão fora da América Latina, no país, segundo Marcos Morita, mestre em administração da Universidade Mackenzie e especialista em fusões e aquisições.
Existe um caráter regional, que pode competir com as outras (Companhias), que estão se unindo com as gigantes europeias.
Essa aliança visa o mercado estrangeiro para criar uma barreira de entrada formando um conglomerado semelhante ao Itaú e Unibanco.
O motivo é a corrida do setor aéreo internacional que neste ano já resultou em pelo menos duas grandes fusões: a da americana United Airlines que comprou a Continental Airlines por cerca de R$ 5,2 bilhões (US$ 3,17 bilhões) em ações, formando a maior companhia aérea do mundo, e a da inglesa British Airways com a Iberia.
A última grande fusão no Brasil havia ocorrido em março de 2008, quando a Gol comprou a Varig por R$ 576 milhões (US$ 320 milhões).
Em seguida, a companhia americana SkyWest adquiriu 20% das ações da brasileira Trip.
Em dezembro do ano passado, a TAM comprou a Pantanal Linhas Aéreas por R$ 13 milhões.
A Latam Airlines Group S.A., companhia aérea nascida da fusão entre a TAM e a LAN, terá valor de mercado de aproximadamente R$ 26,1 bilhões (US$ 14,5 bilhões), e responderá por 6% do transporte aéreo mundial.
Fonte: R7/desastresaereosnews/Fotos:aviacaobrasi;desastresaereos
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