21/08/2012

Companhias aéreas querem melhores condições para serem mais competitivas


Cias: “queremos condições de ser mais competitivas” 




  Eduardo Sanovicz (à direita) com José Mario Caprioli, Marco Antonio Bologna, Constantino de Oliveira Junior, Paulo Kakinoff, José Efromovich e Pedro Janot BRASÍLIA – “Já estivemos com o ministro Wagner Bittencourt (da Secretaria de Aviação Civil), e pedimos uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para que se abra o diálogo com a Petrobrás”, diz o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, explicando que o combustível de aviação, hoje um dos grandes problemas no custo das empresas aéreas, aumentou 42% no último ano (entre agosto e agosto). “Hoje, o querosene de aviação (QAV) representa quase 40% do custo das empresas aéreas”, continua Sanovicz, atentando para um estudo da IATA que mostra que na matriz de preço da Petrobrás, todo o combustível era importado e hoje mais de 70% é produzido no Brasil. “Não estamos pedindo incentivo, apenas as condições para sermos mais competitivos como outros setores”, afirmou o presidente da Abear. 

 Um exemplo, segundo ele, é o setor de viagens rodoviárias, que vendem 77 milhões de passagens, contra 86 milhões das empresas aéreas. “Vendemos mais que o setor rodoviário e queremos condições para atuar. 

Entendemos que a Petrobrás tem de dar lucro, mas nós temos de ser mais competitivos”, endossa o executivo. De acordo com ele, o fato de as duas maiores aéreas brasileiras, Tam e Gol, terem somado um prejuízo de R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre de 2012 mostra como é urgente o trabalho da Abear.


Fonte:Panrotas-por:Artur Luiz Andrade 

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