ANO DESASTROSO PARA AÉREAS EUROPÉIAS
A AEA, associação de companhias aéreas europeias de rede, classifica 2009 como um “ano desastroso” para o setor, com uma queda do tráfego de passageiros “acima de 4%”, salientando que, no entanto, “o prejuízo real foi infligido pelo colapso das receitas”.
Ao fazer o balanço do tráfego no mês de outubro, em que 28 companhias associadas com dados publicados tiveram uma queda média do tráfego de passageiros (medido em RPK = passageiros x quilómetros) de 2%, o secretário geral da Associação, Ulrich Schulte-Strathaus, diz que os dados sobre capacidade e tráfego revelam apenas uma parte da história do ano, porque muito mais penalizadora foi a evolução dos preços, especialmente no segmento de tarifas premium.
“Os aumentos marginais de tráfego que começamos a ver dificilmente terão impacto na nossa base de receitas enquanto os yields (preço por passageiro quilômetro) continuam mergulhados 15% abaixo do nível do ano passado”, salienta Ulrich Schulte-Strathaus.
O secretário geral da associação defende que neste quadro as transportadoras aéreas apenas podem reagir por meio de reduções de custos e a este propósito critica fornecedores do setor que já estariam aumentando preços para 2010, “sabendo que as companhias não têm outra alternativa senão pagarem”, e lamenta que não tenha sido estendido o prazo da medida que lhes permitiu reduzir frequências sem perderem slots (horários de descolagem e aterragem).
“Parece faltar vontade política para encorajar as companhias aéreas a continuarem a lidarem com o excesso de capacidade temporário”, comenta o secretário geral da AEA.
Segundo a associação, essa medida permitiu que nos dez meses de janeiro a outubro as companhias associadas reduzirem em média a capacidade (em ASK = lugares x quilómetros percorridos) em 5,5%, o que, acrescenta, significou retirarem do mercado cerca de 6,5 milhões de lugares potencialmente vazios e evitar a emissão de 3,6 milhões de toneladas de CO2.
A informação da AEA assinala ainda que a previsão de queda do tráfego acima dos 4% este ano se baseia nos dados já disponíveis (até ao final de outubro) e nos indicadores das últimas semanas.
De janeiro a outubro, a associação indica uma queda do tráfego de passageiros em 5,1%, que se tem atenuado nas últimas semanas, o que também está relacionado com os baixos níveis de atividade em novembro e dezembro de 2008.
Os dados publicados no site da AEA apontam para uma queda do tráfego de passageiros 0,7% no mês de novembro e quedas de 1,2% nas duas primeiras semanas de dezembro. No entanto, como também assinala a AEA, esta atenuação deve ser relativizada, pois em novembro de 2008, já em plena crise econômico-financeira global, o tráfego caíra 4,7% e em dezembro baixara 3,5%.
Fonte: PressTur via Portal Panrotas
Ao fazer o balanço do tráfego no mês de outubro, em que 28 companhias associadas com dados publicados tiveram uma queda média do tráfego de passageiros (medido em RPK = passageiros x quilómetros) de 2%, o secretário geral da Associação, Ulrich Schulte-Strathaus, diz que os dados sobre capacidade e tráfego revelam apenas uma parte da história do ano, porque muito mais penalizadora foi a evolução dos preços, especialmente no segmento de tarifas premium.
“Os aumentos marginais de tráfego que começamos a ver dificilmente terão impacto na nossa base de receitas enquanto os yields (preço por passageiro quilômetro) continuam mergulhados 15% abaixo do nível do ano passado”, salienta Ulrich Schulte-Strathaus.
O secretário geral da associação defende que neste quadro as transportadoras aéreas apenas podem reagir por meio de reduções de custos e a este propósito critica fornecedores do setor que já estariam aumentando preços para 2010, “sabendo que as companhias não têm outra alternativa senão pagarem”, e lamenta que não tenha sido estendido o prazo da medida que lhes permitiu reduzir frequências sem perderem slots (horários de descolagem e aterragem).
“Parece faltar vontade política para encorajar as companhias aéreas a continuarem a lidarem com o excesso de capacidade temporário”, comenta o secretário geral da AEA.
Segundo a associação, essa medida permitiu que nos dez meses de janeiro a outubro as companhias associadas reduzirem em média a capacidade (em ASK = lugares x quilómetros percorridos) em 5,5%, o que, acrescenta, significou retirarem do mercado cerca de 6,5 milhões de lugares potencialmente vazios e evitar a emissão de 3,6 milhões de toneladas de CO2.
A informação da AEA assinala ainda que a previsão de queda do tráfego acima dos 4% este ano se baseia nos dados já disponíveis (até ao final de outubro) e nos indicadores das últimas semanas.
De janeiro a outubro, a associação indica uma queda do tráfego de passageiros em 5,1%, que se tem atenuado nas últimas semanas, o que também está relacionado com os baixos níveis de atividade em novembro e dezembro de 2008.
Os dados publicados no site da AEA apontam para uma queda do tráfego de passageiros 0,7% no mês de novembro e quedas de 1,2% nas duas primeiras semanas de dezembro. No entanto, como também assinala a AEA, esta atenuação deve ser relativizada, pois em novembro de 2008, já em plena crise econômico-financeira global, o tráfego caíra 4,7% e em dezembro baixara 3,5%.
Fonte: PressTur via Portal Panrotas
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