Para que outros possam viver! Um lema sublime que encerra muito altruísmo e muito idealismo, atributos encontrados em pessoas especiais que são capazes de dar suas vidas para que outras não percam as suas próprias. E por que fazem isso?
De fato, muitas páginas de heroísmo estão escritas na história do Serviço de Busca e Resgate da Força Aérea Brasileira, algumas conhecidas pela opinião pública e outras nem tanto, guardadas no anonimato de cada Unidade Aérea ou Aeroterrestre que protagonizou esse ou aquele feito, trazendo conforto a um sobrevivente de catástrofe, acidente aéreo, ou infortúnio de saúde.
Ainda que passem décadas e que as manchetes dos jornais deixem de destacar, aqueles que vivenciaram a adversidade e o medo guardam, no recôndito mais profundo de seus corações, a gratidão aos que labutam no SAR.
E foi com esse pensamento altruísta, imaginando como estender a mão a tantos brasileiros isolados nas fronteiras do nosso país gigante que o então Tenente Sena, Especialista em Controle de Tráfego Aéreo, no ano de 1947, logrou assessorar as autoridades da época para que se preparasse um Catalina, aeronave anfíbia que integrava a Amazônia, para atuar exclusivamente em missão de “Busca e Salvamento”.
E o CA-10 de matrícula FAB 6510 foi então pintado de branco e laranja, iniciando assim uma trajetória que, aos poucos foi crescendo em meios e importância, afinal uma vida não tem preço e tudo deve ser feito para salvá-la.
Vieram, então, os SA-16 Albatroz, poderosas aeronaves anfíbias que pertenciam ao 2º/10º GAV, unidade aérea dedicada exclusivamente à Tarefa de Busca e Resgate na FAB, e que possuía ainda os primeiros helicópteros da Força, os Sikorsky H-19, carinhosamente apelidados de “A Vaca” mercê de sua peculiar silhueta.
Assim as aeronaves de asas rotativas impunham-se como fundamentais para o cumprimento da missão.
Fonte:Revista Asas online
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