A Boeing parou com todos os trabalhos de desenvolvimento do seu novo “F-15 Silent Eagle” enquanto revia o modelo de negócio. Os fundos internos, na divisão “Boeing Military Aircraft” ainda não foram reservados. A empresa já reconheceu que ainda que não possam surgir nenhuma proposta de compra formal ou informal, quer do governo norte-americano, quer de outro vai manter o projeto do F-15SE vivo.
Atualmente, a Boeing reconhece haver um interesse expresso já por um potencial cliente, a Coreia do Sul, que opera 39 F-15E Eagles, mas que no decurso do seu programa F-X Phase 3 até 2014 irá substituir os seus obsoletos F-4 Phantom II and F-5 por perto de 50 novos aparelhos. Até recentemente, o F-35 Lightning II era o vencedor quase certo, mas a aparição do F-15SE Silent Eagle vem alterar a equação… Especialmente, porque o país já opera o tipo e poderá haver aqui economias de escala (em manutenção e treino) e porque a “timeframe” é perfeitamente compatível com os desejos coreanos. A venda do SE pode também ser usada como uma forma de pressão ao cada vez mais instável regime norte-coreano.
O F-15SE Silent Eagle é uma alternativa muito credível ao problemático F-35 Lightning II incluindo tanques de combustível internos ou uma baías de armas interna (mísseis AIM-9 ou AIM-120, assim como bombas de precisão JDAM e SDB), alterações aerodinâmicas diversas controlos de coo fly-by-wire e um novo sistema de guerra eletrónica da BAE Systems e um radar AESA Raytheon Advanced Electronic Scanning Array. A Boeing afirma que a baia de armamento interna pode ser substituída por uma carga de combustível adicional em apenas 2 horas.
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