14/12/2012

Kuban Airlines decreta falência e deixa de voar


Kuban Airlines decreta falência e deixa de voar 




[foto: Osdu-via:http://www.flickr.com]



 Por Olga Tanas e Ekaterina Shatalova | Bloomberg 


A Kuban Airlines, a 14ª maior companhia aérea da Rússia e que pertence ao bilionário Oleg Deripaska, abriu falência e deixou de voar ontem, após acumular dívidas e infringir normas federais. "Os principais motivos para interromper as operações da empresa são a difícil situação financeira e o não cumprimento de uma série de cláusulas de implementação obrigatória instituídas por novas normas federais de aviação", informou a companhia Kuban Airlines, sediada em Krasnodar, em comunicado postado em seu site. 


 A companhia aérea pediu falência no Tribunal Regional de Arbitragem de Krasnodar.

 Segundo as novas normas que entraram em vigor no fim de novembro, as empresas aéreas precisam operar com pelo menos oito aviões com 55 assentos ou mais. 

A Kuban Airlines, controlada pela empresa Basic Element, de Deripaska, operava seis aviões e três deles tinham de ser devolvidos para as empresas de leasing por causa de pagamentos em atraso não efetuados e à não realização de pagamentos no devido prazo, segundo o comunicado da empresa. 

 A Empresa tinha dívidas e pagamentos vencidos com fornecedoras de serviços de navegação aérea, aeroportos e empresas de abastecimento de combustível, informou a empresa em seu site para a Rosaviatsia, a agência de aviação do país. 

Afundada numa dívida total de cerca de US$ 300 milhões, segundo informações do jornal "Vedomosti". O valor exato do endividamento da empresa aérea será determinado após o órgão regulador concluir uma inspeção, hoje, disse por telefone Sergey Izvolsky, porta-voz da Rosaviatsia. 

A Aérea havia vendido mais de 14,5 mil passagens correspondentes a voos a serem realizados até março e alguns de seus passageiros não atendidos serão transportados por outras companhias aéreas, de acordo com a Rosaviatsia.

Fonte:Valor Econômico - Reportagem de :Olga Tanas e Ekaterina Shatalova | Bloomberg 

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