12/02/2010

Comandante da Aeronautica usará influência para coibir decisão errônea em FX2

Comandante da Aeronautica usará influência para coibir decisão errônea em compra de caças




O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito está disposto a usar sua influência sobre presidente Lula para postergar ao máximo a decisão sobre a compra dos caças supersônicos. Se possível, joga-a para o próximo governo. Saito é pessoalmente contrário ao modelo francês Rafale, da Dassault. Sente engulhos ao ouvir falar no preço (mesmo reduzido é caríssimo) e nas condições da manutenção.

A FAB está apaixonada pela perspectiva de desenvolver um caça autenticamente brasileiro, com 100% de tecnologia transferida, o Gripen sueco. Dá perfeitamente para a nossa medida de defesa aérea.

Em segundo lugar, na admiração de Saito, vem o Super-Hornet da Boeing. O fato de que a tecnologia, se não for inteiramente transferida, será compartilhada com fábricas brasileiras que fornecerão sobressalentes é um aspecto que anima a FAB; 35 indústrias brasileiras foram procuradas pela Boeing para fecharem contratos de fornecimento.

Só então vem o Rafale, em terceiro. Mas, se no páreo estivesse o russo Sukhoi, o Rafale passaria a quarto.

Saito espera que Lula o ouça. Afinal, mantém canal aberto com o presidente, sem precisar da interferência do ministro Nelson Jobim. Lula o trata na intimidade por “japonês”, com admiração por sua liderança na Aeronáutica e com afeto de quem viaja pelo mundo afora, entregue aos coronéis aviadores do Aerolula.

A única chance disso não acontecer é o chanceler Celso Amorim, o ministro Nelson Jobim e o assessor internacional Marco Aurélio Garcia entrarem juntos no gabinete de Lula. É a “bancada francesa”.


FONTE: Poder Aereo Carta Polis

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