Solar Impulse inicia voo pelos Estados Unidos
[foto:www.stltoday.com]
O avião tem envergadura de 63 metros – igual à de um Airbus A340 – mas que pesa 1.600 kg, quase o mesmo que um automóvel médio, de acordo com os desenvolvedores.
A energia usada para impulsionar a aeronave é praticamente igual ao utilizado pelos pioneiros da aviação dos EUA Orville e Wilbur Wright em seu primeiro voo em 1903, dizem eles.
Com uma velocidade média de cruzeiro de cerca de 55 quilômetros por hora, o avião está programado para fazer escalas em Dallas e St. Louis antes de seguir para Washington em junho e completar a missão pousando em Nova York, em junho ou julho.
A aeronave está sendo voada pelo psiquiatra e balonista Bertrand Piccard, de nacionalidade suíça, que co-fundou o projeto com seu compatriota, o empresário Andre Borschberg.
“Você deveria ver isso como se fosse em 1915, quando os pioneiros estavam tentando fazer esses primeiro voos cruzando todo um país – ainda incapaz de atravessar o oceano, mas um passo importante para o desenvolvimento da aviação”, disse Borschberg antes do vôo de sexta-feira, conforme relatado pela BBC News.
[foto:www.skynetchronicles.com]
O avião movido a energia solar, chamado Solar Impulse, partiu de San Francisco logo após 6:00 horal local (13:00 GMT), e era esperado para pousar em Phoenix, Arizona, 19 horas mais tarde na primeira parada da aeronave no primeiro voo transcontinental do avião sem usar combustível.
Os desenvolvedores suíços por trás do voo utilizam o projeto como uma forma de demonstrar as oportunidades apresentadas pelas tecnologias limpas, com o objetivo de voar ao redor do mundo numa versão de segunda geração da aeronave Solar Impulse HB-SIB atualmente em construção.
O cockpit apertado tem espaço para apenas uma pessoa, não é aquecido e o piloto tem que usar uma máscara de oxigênio, devido à falta de pressurização.
Um vaso sanitário está embutido no assento do solitário cockpit, mas os desenvolvedores dizem que o piloto deve evitar comer alimentos ricos em fibras um dia antes do voo, de modo a minimizar a urgência do chamado da natureza durante o longo trecho no ar.
“É mais difícil e talvez menos confortável do que voar num avião”, disse Borschberg em março.
Fonte:CAVOK
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