KC-390 - PROTÓTIPOS VOARÃO EM 2014
[foto:Gino Marcomini -via:www.defesabr.com]
Após a análise crítica do projeto (em Inglês, CDR), foi confirmado na última sexta-feira que dois protótipos do KC-390 vão ser construídos no segundo semestre de 2014, mantendo assim o cronograma original. De acordo com o Tenente Brigadeiro Ar Eduardo de Moura Azevedo Aprigio, a data pode ser considerada histórica.
A conclusão da fase CDR é muito importante. Os detalhes executados consolidam todos os requisitos da aeronave. "Mais do que um passo é um salto, e representa um ponto de guinada no projeto, deixando a fase de desenho para iniciar a produção dos protótipos que vão demonstrar as capacidades deste avião."
De acordo com o presidente da Embraer Segurança e Defesa, Luiz Carlos Aguiar, existem poucas experiências de projetos de desenvolvimento no Brasil com um nível semelhante de tecnologia e complexidade. "Para a indústria de aviação é um marco. Está mudando o nível do ponto de vista tecnológico", disse ele.
Para ele, o fortalecimento da indústria nacional tem um impacto direto sobre o reforço da FAB. "Possuir ao lado da Força Aérea uma indústria que possa produzir e exportar esta tecnologia, aumentando o nível de representação em todo o mundo", explica.
"Este é um marco importante do programa e estamos muito orgulhosos com o resultado de nossos esforços para demonstrar a maturidade da proposta da FAB", disse Gastão Paulo Silva, Diretor de Programas da Embraer KC-390. "Estamos confiantes de que o KC-390 vai se tornar outro grande sucesso pela combinação comprovada de requisitos bem definidos para a FAB e as soluções desenvolvidas pela Embraer. "
O KC-390 visa substituir o C-130, operado por esquadrões do Grupo de Transporte e do Grupo de Transporte de tropas, ambas sediadas no Rio de Janeiro e operam na região amazônica.
[foto:www.forumdefesa.com]
De acordo com o presidente da Embraer Segurança e Defesa, Luiz Carlos Aguiar, existem poucas experiências de projetos de desenvolvimento no Brasil com um nível semelhante de tecnologia e complexidade. "Para a indústria de aviação é um marco. Está mudando o nível do ponto de vista tecnológico", disse ele.
[foto:jardimgrandearora.blogspot.com]
O KC-390 visa substituir o C-130, operado por esquadrões do Grupo de Transporte e do Grupo de Transporte de tropas, ambas sediadas no Rio de Janeiro e operam na região amazônica.
[foto:www.forumdefesa.com]
O projeto é estratégico, não só por garantir uma maior mobilidade, mas também para fortalecer o desenvolvimento da indústria nacional de defesa.
Para o chefe do Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR) Tenente Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, a nova aeronave é perfeitamente adequada para a realidade de um país continental. "Da Amazônia à Região Sul, o Brasil precisa de um avião com capacidade, operando com grande autonomia e de tecnologia integrada".
O voo simulado, por exemplo, levou cinco anos de desenvolvimento tecnológico da Embraer, bem como trabalho específico sobre o KC-390 para alcançar a integração de todos os sistemas que irão receber a aeronave. Agora, os profissionais podem usar modelos reais desses sistemas e componentes para avaliar o seu comportamento e suas interações.
O simulador pode ainda avaliar como a informação é apresentada ao piloto.
Um dos elementos que fazem o KC-390 uma aeronave moderna é seu sistema de voo fly by wire, que torna a aeronave mais fácil de pilotar e sua suíte aviônica.
"Não há mais cabos, molas e barras para transferir os movimentos do piloto ás superfícies de controle da aeronave.
Todas as informações são processadas em computadores que enviam os comandos diretamente para os atuadores dessas superfícies", diz gerente de projeto.
O novo sistema reduz a carga de trabalho do piloto, permitindo-lhe aumentar a sua concentração no cumprimento de sua missão , tornando os comandos mais precisos e confiáveis.
A Embraer irá se pronunciar durante a LAAD 2013, onde deve apresentar novidades sobre o projeto do KC-390 além dos seus demais produtos.
Rockwell Collins entra no projeto do KC-390 - A Rockwell Collins, fornecedora de soluções em comunicação e eletrônica embarcada e de sistemas de defesa, vai produzir no Brasil as caixas de controle e os painéis dos sistemas aviônicos do avião de transporte militar KC-390, em desenvolvimento pela Embraer para a Força Aérea Brasileira (FAB).
O presidente da Rockwell Collins no Brasil, grupo americano que em 2012 faturou US$ 4,7 bilhões, Nelson de Aquino, disse que a produção será feita por uma empresa Brasileira, que está sendo selecionada.
A Rockwell negociou com a FAB um acordo de offset (compensação industrial e tecnológica), que prevê a transferência de tecnologia em vários projetos de interesse da Aeronáutica. “Toda a parte de integração e certificação dos sistemas fornecidos pela Rockwell para o KC-390 também será desenvolvida pela subsidiária Brasileira, instalada em São José dos Campos“, diz o presidente da empresa.
A Embraer é hoje a principal cliente da Rockwell Collins no Brasil, uma parceria que teve início na década de 80, com turboélice Brasília. Para o KC-390, a Rockwell Collins desenvolveu a primeira versão militar do sistema de aviônica integrada Pro Line Fusion.
A versão civil do sistema já foi instalada no novo jato executivo Legacy 500, da Embraer, que realizou, na última segunda-feira, o voo inaugural do seu terceiro protótipo.
Nos últimos três anos, a Rockwell Collins investiu US$ 10 milhões no Brasil para atender a expansão dos negócios e também a contratação de pessoal. “Esperamos que esse investimento continue de forma que possamos aumentar o número de oportunidades de emprego, equipamento, tecnologia e infraestrutura”, disse o vice-presidente e diretor executivo da Rockwell Collins para Américas, Thierry Tosi.
As principais operadoras de linhas Aéreas da América Latina, entre elas a TAM, Gol, Avianca, Copa, Trip e Azul, utilizam os sistemas de aviônica e de entretenimento da Rockwell Collins. Há cerca de dois meses ela fechou um contrato com a Gol para o fornecimento de rádios de comunicação para 20 aeronaves Boeing 737.
A expansão dos negócios da Rockwell Collins no Brasil também terá como foco a área de sistemas de defesa e a empresa está de olho nos programas de reequipamento das Forças armadas, como o Sisfron (Sistema de Monitoramento de Fronteiras).
A Embraer foi escolhida pelo Exército Brasileiro para desenvolver o projeto piloto do Sisfron e já iniciou o processo de contratação de várias empresas para fornecimento de sistemas nas áreas de comunicação segura, informação, comando e controle. Segundo Tosi, 54% da receita global da companhia em 2012 veio da área de defesa e 46% das atividades civis.
No Brasil, de acordo com o executivo, a Rockwell Collins espera um crescimento de 25% da receita nos próximos cinco anos. “A conquista do contrato do KC-390 consolidou a nossa posição na aviação militar e nossos esforços em trazer soluções para segurança fronteiriça, costeira e urbana. Esperamos que os nossos sistemas de defesa tenham uma participação crescente em nossa receita no Brasil daqui para frente.”
O mercado brasileiro, na visão do executivo, tem potencial para negócios da ordem US$ 3,5 bilhões nos próximos cinco anos para todos os tipos de produtos oferecidos pela Rockwell Collins. Para aproveitar as novas oportunidades que estão surgindo, segundo ele, a Rockwell Collins aumentou o seu quadro de funcionários no Brasil em 35%.
Os novos funcionários atuam na área de gestão de programas, desenvolvimento de negócios, engenharia de sistemas, técnicos para serviços e engenharia de vendas. Além da produção de equipamentos para o KC-390, a Rockwell Collins pretende produzir no Brasil a linha de sistemas aviônicos e de comunicações para os helicópteros Pantera, Fennec, Cougar e EC-725, da Helibras.
A empresa também passará a fazer no país a montagem, teste e reparo de rádios de alta frequência (HF). A atuação da Rockwell Collins na área de defesa no Brasil inclui ainda o fornecimento de rádios de comunicação e navegação do caça AMX, cuja frota da FAB está sendo modernizada pela Embraer. “Temos planos agressivos de crescimento no Brasil.
E uma das estratégias de expansão se dará por meio de parcerias com empresas Brasileiras competentes e com capacidade para absorver nossas tecnologias”, disse Aquino.
Fonte: GBN-GeoPolítica Brasil com agências de notícias/ Virgínia Silveira / Valor Econômico[via:CAVOK].
O presidente da Rockwell Collins no Brasil, grupo americano que em 2012 faturou US$ 4,7 bilhões, Nelson de Aquino, disse que a produção será feita por uma empresa Brasileira, que está sendo selecionada.
A Rockwell negociou com a FAB um acordo de offset (compensação industrial e tecnológica), que prevê a transferência de tecnologia em vários projetos de interesse da Aeronáutica. “Toda a parte de integração e certificação dos sistemas fornecidos pela Rockwell para o KC-390 também será desenvolvida pela subsidiária Brasileira, instalada em São José dos Campos“, diz o presidente da empresa.
A Embraer é hoje a principal cliente da Rockwell Collins no Brasil, uma parceria que teve início na década de 80, com turboélice Brasília. Para o KC-390, a Rockwell Collins desenvolveu a primeira versão militar do sistema de aviônica integrada Pro Line Fusion.
A versão civil do sistema já foi instalada no novo jato executivo Legacy 500, da Embraer, que realizou, na última segunda-feira, o voo inaugural do seu terceiro protótipo.
Nos últimos três anos, a Rockwell Collins investiu US$ 10 milhões no Brasil para atender a expansão dos negócios e também a contratação de pessoal. “Esperamos que esse investimento continue de forma que possamos aumentar o número de oportunidades de emprego, equipamento, tecnologia e infraestrutura”, disse o vice-presidente e diretor executivo da Rockwell Collins para Américas, Thierry Tosi.
As principais operadoras de linhas Aéreas da América Latina, entre elas a TAM, Gol, Avianca, Copa, Trip e Azul, utilizam os sistemas de aviônica e de entretenimento da Rockwell Collins. Há cerca de dois meses ela fechou um contrato com a Gol para o fornecimento de rádios de comunicação para 20 aeronaves Boeing 737.
A expansão dos negócios da Rockwell Collins no Brasil também terá como foco a área de sistemas de defesa e a empresa está de olho nos programas de reequipamento das Forças armadas, como o Sisfron (Sistema de Monitoramento de Fronteiras).
A Embraer foi escolhida pelo Exército Brasileiro para desenvolver o projeto piloto do Sisfron e já iniciou o processo de contratação de várias empresas para fornecimento de sistemas nas áreas de comunicação segura, informação, comando e controle. Segundo Tosi, 54% da receita global da companhia em 2012 veio da área de defesa e 46% das atividades civis.
No Brasil, de acordo com o executivo, a Rockwell Collins espera um crescimento de 25% da receita nos próximos cinco anos. “A conquista do contrato do KC-390 consolidou a nossa posição na aviação militar e nossos esforços em trazer soluções para segurança fronteiriça, costeira e urbana. Esperamos que os nossos sistemas de defesa tenham uma participação crescente em nossa receita no Brasil daqui para frente.”
O mercado brasileiro, na visão do executivo, tem potencial para negócios da ordem US$ 3,5 bilhões nos próximos cinco anos para todos os tipos de produtos oferecidos pela Rockwell Collins. Para aproveitar as novas oportunidades que estão surgindo, segundo ele, a Rockwell Collins aumentou o seu quadro de funcionários no Brasil em 35%.
Os novos funcionários atuam na área de gestão de programas, desenvolvimento de negócios, engenharia de sistemas, técnicos para serviços e engenharia de vendas. Além da produção de equipamentos para o KC-390, a Rockwell Collins pretende produzir no Brasil a linha de sistemas aviônicos e de comunicações para os helicópteros Pantera, Fennec, Cougar e EC-725, da Helibras.
A empresa também passará a fazer no país a montagem, teste e reparo de rádios de alta frequência (HF). A atuação da Rockwell Collins na área de defesa no Brasil inclui ainda o fornecimento de rádios de comunicação e navegação do caça AMX, cuja frota da FAB está sendo modernizada pela Embraer. “Temos planos agressivos de crescimento no Brasil.
E uma das estratégias de expansão se dará por meio de parcerias com empresas Brasileiras competentes e com capacidade para absorver nossas tecnologias”, disse Aquino.
Fonte: GBN-GeoPolítica Brasil com agências de notícias/ Virgínia Silveira / Valor Econômico[via:CAVOK].
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