Aéreas buscam apoio de Dilma na polêmica dos slots
[foto:airportnews.com.br]
Por Bruno Peres | Valor
BRASÍLIA - O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, defendeu junto à presidente Dilma Rousseff a participação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na regulação dos slots nos aeroportos.
O assunto foi discutido no encontro ocorrido na manhã desta segunda-feira em Brasília.
“Achamos incorreta [a proposta de redistribuição anual de slots feita pela Secretaria de Aviação Civil]. Entendemos que a proposta da Anac é mais adequada”, acrescentou.
A Secretaria de Aviação Civil propôs o uso da pontualidade dos voos como critério para redistribuição dos slots em aeroportos que operam no limite da capacidade, como Congonhas. Como alternativa, a associação das empresas aéreas defende o aumento no número de pousos e decolagens no aeroporto da capital paulista.
Após o encontro, o representante das empresas afirmou que o setor espera ampliar o diálogo com o governo na tentativa de inserir a aviação comercial no processo de desenvolvimento do país.
“Esse país passou de 33 milhões para 100 milhões de passageiros de 2002 a 2012. Em dez anos, o preço médio da tarifa aérea veio de R$ 470 para R$ 280.
Para continuar esse processo é necessário um conjunto de medidas bastante delicadas, técnicas, tecnológicas, que se decide sem que todos os envolvidos construam um acordo, respeitadas as origens de cada um”, afirmou Sanovicz.
Ele informou não ter solicitado à presidente a redução do preço de querosene, responsável, segundo ele, por 43% do preço em média das passagens aéreas, mas que “a proposta é rever a fórmula de precificação em um debate técnico envolvendo órgãos técnicos adequados, fundamentalmente a Petrobras”.
Sanovicz avaliou positivamente o encontro do setor com a presidente: “Ela [Dilma] reagiu de forma que nos agradou bastante, vai debater internamente nas estruturas de governo a forma de conduzir cada um dos temas e voltaremos a conversar num prazo bastante rápido com os órgãos técnicos que estão debatendo o assunto”.
Fonte:Valor Econômico/ Por Bruno Peres | Valor BRASÍLIA
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