PRESIDENTE DA INFRAERO QUER QUE A EMPRESA ATUE NO EXTERIOR
A possibilidade de a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) poder vir a atuar em outros países, foi defendida, nesta quinta-feira, pelo presidente da estatal, o tenente-brigadeiro-do-ar Cleonilson Nicácio Silva. Ele avaliou que a companhia está no nível das maiores empresas do setor no mundo. Segundo Nícário Silva, já foram feitas "várias consultas" para a companhia atuar na África, no continente americano ou até mesmo na Europa, em consórcio com uma grande empresa brasileira.
De acordo o presidente da Infraero, a lei que criou a estatal e impede suas operações no exterior poderá ser modificada com a reestruturação do órgão, que deverá ser proposta por uma empresa de consultoria, a ser contratada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em contrapartida, Nicácio Silva apoiou a possibilidade de que empresas estrangeiras também possam atuar em infra-estrutura aeroportuária no Brasil.
O presidente da empresa e o secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Jorge Godinho Nery, negaram que a reestruturação da Infraero possa alterar o processo de concessão dos aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), ou do Galeão-Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro.
Quanto à polêmica da operação de mais vôos no Aeroporto Santos Dumont (no centro do Rio), Nicácio Silva minimizou as declarações do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que ameaçou retaliar a decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) retirando o subsídio do ICMS dos combustíveis para aviões e ameaçando não conceder a renovação da licença ambiental do Santos Dumont.
Para o presidente da Infraero os aeroportos têm "vocações diferentes". Ele afirmou que "não haverá caos no Santos Dumont" nem haverá esvaziamento do Galeão.
- Não deixaremos o Galeão ser esvaziado nunca mais - prometeu.
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