Boeing prevê mercado de US$ 300 bilhões para novas aeronaves na América Latina
SÃO PAULO, – A Boeing prevê que o mercado de aviação comercial da América Latina crescerá acima da média mundial nos próximos 20 anos.
Por conta desse crescimento, a Boeing estima que as companhias aéreas da região precisarão de 2.900 novas aeronaves, avaliadas em US$ 300 bilhões.
“Uma economia que cresce a passos largos, um aumento na renda e os novos modelos de negócio das companhias aéreas estão levando o tráfego de passageiros na América Latina a uma taxa de crescimento anual de 6,9%”, diz Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da Boeing Aviação Comercial. “O número de aeronaves na região quase que triplicará, passando de 1.280 aeronaves em 2012, para 3.790 aeronaves em 2032, para satisfazer ao crescimento.”
Das 2.900 novas aeronaves necessárias, 84% serão de corredor único, refletindo o intenso tráfego regional.
A frota de aeronaves widebody (fuselagem larga) precisará de 310 novas aeronaves à medida que as operadoras regionais começarem a competir com mais força em rotas tradicionalmente dominadas por companhias aéreas estrangeiras.
A idade média das aeronaves da frota da região caiu de 14,8 anos para 9,7 anos desde 2003, o que torna a frota da América Latina mais jovem do que a dos Estados Unidos e Europa. As grandes companhias aéreas estão eliminando rotas não rentáveis e reduzindo sua capacidade para criar um ambiente de negócios mais sustentável.
“A redução nos preços e a facilidade de acesso às viagens aéreas estimulará a demanda em mercados estabelecidos e permitirá a entrada em novos mercados”, diz Tinseth. “Isso resultará em maior frequência e capacidade e, acreditamos que o 737 MAX é o modelo mais adequado para atender esse mercado crescente.”
Companhias aéreas latino-americanas já fizeram 120 pedidos firmes para o 737 MAX, a mais nova aeronave de corredor único da Boeing e que dá continuidade ao sucesso e à confiabilidade do 737 Next-Generation. Equipada com motores LEAP-1B da CFM International, o 737 MAX reduz a queima de combustível e as emissões de CO2 em 13%, se comparado às aeronaves de corredor único mais econômicas da atualidade.
Aprimoramentos realizados no desenho da aeronave, como a nova e avançada tecnologia para winglet da Boeing, melhorarão a aerodinâmica e reduzirão o arrasto, favorecendo ainda mais o desempenho do modelo 737 MAX.
“O 737 MAX terá o menor custo operacional do segmento de corredor único, com uma vantagem de 8% por assento em relação à concorrência”, afirma Tinseth. “Trata-se de uma vantagem de custo substancial para os nossos clientes, especialmente porque os preços do combustível devem continuar voláteis.”
O desenvolvimento do 737 MAX está dentro do planejado e a configuração firme da aeronave foi finalizada em julho de 2013. O primeiro voo está programado para 2016 e as primeiras aeronaves devem ser entregues aos clientes 2017.
O modelo 737 MAX já é um sucesso de mercado, tendo recebido 1.502 encomendas desde seu lançamento.
A previsão diz que a região precisará de 270 aeronaves widebody menores, equivalentes a US$ 70 bilhões da previsão. A família 787 Dreamliner está bem posicionada para atender a esta demanda, diz Tinseth.
A família 787 Dreamliner, incluindo o 787-8, 787-9 e o recém-lançado 787-10, apresenta um conjunto de tecnologias que fornece valor excepcional às companhias aéreas e níveis de conforto inigualáveis para os passageiros e é adequada para o mercado de viagens de longa distância da América Latina.
É a primeira aeronave média capaz de voar longas rotas, permitindo às companhias aéreas abrir novas rotas e sem escalas, preferidas pelos passageiros. As companhias aéreas da América Latina se comprometeram a adicionar 60 Dreamliners às suas frotas.
A Boeing é a maior companhia aeroespacial do mundo e líder na fabricação de aeronaves comerciais e sistemas de defesa, espaciais e de segurança.
A empresa emprega mais de 170 mil pessoas nos Estados Unidos e em 70 países. No Brasil, A Boeing está presente por meio de dois escritórios, em São Paulo e em Brasília, abertos em outubro de 2011. Para mais informações, visite www.boeing.com.br
Fonte:Poder Aéreo
Fonte:Poder Aéreo
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