Brasil assume a presidência da CLAC
Brasília– O Brasil foi o país eleito para exercer a presidência da Comissão Latino-Americana de Aviação Civil (CLAC) para o biênio 2013-2014.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Marcelo Guaranys, será o presidente da comissão pelos próximos dois anos e assumirá, prioritariamente, as ações relacionadas à segurança operacional.
Para o diretor-presidente, isso demonstra “uma oportunidade para compartilhar as transformações recentes ocorridas no Brasil e absorver as melhores experiências do setor no âmbito regional. A região latino americana, tal qual o Brasil, vem crescendo acima da média mundial.
E nesse contexto o Brasil se destaca por possuir a maior aviação da região com níveis de segurança equivalente aos dos países mais desenvolvidos do mundo”, destacou.
A autoridade de aviação civil brasileira recebeu apoio de todos os países que apresentaram candidaturas. A eleição do novo Comitê Executivo da entidade ocorreu no encerramento da 20° Assembleia Ordinária da CLAC, promovida pela ANAC entre os dias 05 e 08 de novembro, em Brasília.
Acordo céus abertos América Latina
Também no encerramento da Assembleia, em 08/11, foi assinado o Acordo Multilateral Céus Abertos da CLAC.
Representado pelo ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, o Brasil aderiu ao acordo, que tem por objetivo principal uma maior integração entre seus membros e a remoção de obstáculos ao desenvolvimento do transporte aéreo na região.
Após a aprovação pelo Congresso Nacional, o acordo entrará em vigor, estipulando o fim da limitação às frequências de voos entre os países signatários: Chile, Colômbia, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Brasil. A adesão ao Acordo por parte do Brasil é bastante relevante.
O mercado composto pelos países que integram a CLAC chegou a 338,1 milhões de passageiros transportados em voos domésticos e internacionais em 2009, ou seja, aproximadamente 95% do total transportado por todos os países da América Latina.
Neste contexto, o Brasil representa cerca de 40% do volume de tráfego gerado, ou 134,5 milhões de passageiros transportados. Em seguida aparecem o México (22,6%), a Colômbia (8,8%), a Argentina (6,4%) e o Chile (3,7%) que, somados, totalizam 140,4 milhões de passageiros transportados. Esses cinco países representam 81,3% do volume de passageiros transportados pelos estados membros da CLAC.
Fonte:ANAC
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