25/10/2013

AÉREAS - ABEAR: “não estamos pedindo apoio ou subsídio”



Abear: “não estamos pedindo apoio ou subsídio” 

Aviação , O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, e o vice-presidente de Operações da Gol, Adalberto Bogsan
[O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, e o vice-presidente de Operações da Gol, Adalberto Bogsan - foto:Panrotas]

“Não estamos pedindo apoio, nem subsídio, nem crédito. Estamos demandando é que todas as condições de competição sejam iguais aos mercados internacionais.

Nós pagamos cada centavo”, diz o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, durante a sua apresentação no Centro de Treinamento Sim Industries – do grupo Lockheed Martin –, em Diadema, que reúne cerca de 40 jornalistas de diversas cidades do País, a convite da companhia aérea Gol para o workshop Bastidores da Aviação. 

 O cenário atual da aviação, com custo alto do setor no Brasil – em especial de impostos do querosene da aviação – e projetos do mercado para 2020 foram temas da apresentação de Sanovicz. “O crescimento de viagens domésticas e internacionais no Brasil de 2002 a 2012 é de 180%. No ano passado, foram 101 milhões.

 A sociedade ampliou sua capacidade de consumo e, hoje, se encontra com o nosso preço descendente. No período, a tarifa caiu 40%. Em 2002, a média do tíquete era R$ 505; no ano passado foi de R$ 394. 

Em 2002, ninguém voou no Brasil por menos de R$ 100. Em 2012, 13% das vendas foram abaixo desse valor. O aeroporto não é uma rodoviária, a rodoviária se mudou para o aeroporto”, disse.

 Ainda segundo o executivo, 40% do custo da aviação é de combustível. “Quando o Distrito Federal diminuiu o ICMS do querosene da aviação, qual foi o resultado? Mais voos no Estado”, pontuou. “Se uma empresa aérea europeia mais competitiva operasse no Brasil, seu custo seria 27% mais alto”, completa. OFERTA A Gol e a Tam anunciaram 7% de redução da oferta doméstica para 2013. 

De acordo com o vice-presidente técnico da Gol, Adalberto Bogsan, “o custo Brasil e o aumento do dólar deixam o mercado estagnado. Para manter essa sangria de dinheiro, a solução foi a redução da oferta.  Adaptamos a empresa à nova realidade de mercado e de custo”, explica o executivo.

 PROJEÇÃO 2020 Segundo projeções da Abear, a expectativa é de 211 milhões passageiros em 2020, 187 aeroportos e 795 rotas domésticas. Como base de comparação, hoje são 101 milhões de passageiros, 96 terminais aéreos e 470 roteiros. 

 Fonte:Panrotas - por:Savia Reis



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