Reino Unido abandona projeto de avião F35B de aterrissagem e decolagem vertical O abandono pelo Reino Unido do projeto de avião de combate Lockheed Martin F-35 Lightning II (foto acima), de aterrissagem e decolagem vertical, não deverá aumentar de forma significativa o custo do programa para os marines norte-americanos, afirmou hoje o general George Flynn.
"Os primeiros relatórios que vi mostram que isso não aumenta de forma significativa o custo da aeronave", afirmou à imprensa o general, que dirige o Comando de Desenvolvimento de Combate do Corpo de Marines, e está, por isso, encarregado de acompanhar o estado de preparação para o combate dos militares.
No quadro de uma nova revisão estratégica anunciada em outubro, o Reino Unido renunciou a dotar-se do F35B (Lockheed Martin F-35 Lightning II), versão de aterrissagem e decolagem vertical do futuro avião de combate, em proveito da versão embarcada em porta-aviões, o F35C (Carrier Version F-35C Joint Strike Fighter) - imagem abaixo -, dotada de um raio de ação maior e, sobretudo, mais barata.
Segundo o jornal britânico The Times, esta decisão deverá conduzir o Reino Unido a dotar-se de 50 aparelhos, em vez dos 138 inicialmente previstos.
Para o general Flynn, a mudança de planos dos britânicos não muda nada para os marines.
"Decidimos saltar uma geração para ter o F35", que deverá substituir, a prazo, quer os Harriers, de decolagem vertical, quer os F18, dos marines, disse.
"O ponto mais importante é o menor custo a médio prazo, o fato de ter um único modelo (de avião) e de passar a um aparelho de quinta geração", sublinhou, considerando o F35 "essencial" para os marines.
Desenvolvido pelo grupo de defesa norte-americano Lockheed Martin, em cooperação nomeadamente com a britânica BAE Systems, o programa F35 (ou JSF, Joint Strike Fighter) associa Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, Dinamarca, Noruega, Holanda, Turquia e Itália.
Com um custo estimado de 100 milhões de dólares (74 milhões de euros) por unidade, os EUA tencionam adquirir dois mil, dos quais mais de 300 destinados aos marines.
Fonte: Agência Lusa/SOL - desastresaereosnews
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