Caos na infraestrutura. Quem está delirando?
Mollo (segundo à esq.) fala e é ouvido por Respício, Herdina, Rita Vasconcellos (Abav-RS), Gerson Bonani (Anac) e Luciane Visconti (Procon)
GRAMADO - Sem querer ser preconceituoso contra os que têm problemas mentais e usando uma expressão bastante popular, o debate sobre infraestrutura aeroportuária agora há pouco, no Congresso do Festival do Turismo de Gramado, parecia "papo de maluco".
De um lado, o professor e consultor Respício do Espírito Santo, dizendo que os aeroportos brasileiros são ruins, tratam os clientes mal e não têm planejamento para atender nosso dia a dia (imaginem em uma Copa ou Olimpíada).
No outro, o superintendente da Infraero em Porto Alegre, Jorge Herdina, que já entrou dizendo "só respondo por Porto Alegre", tentando explicar o inexplicável. Segundo ele, há sim planejamento, mas o processo ou o sistema ou a burocracia (chamemos do que quisermos) impede uma execução rápida. "Sempre tem alguém dizendo que não tem que ser assim".
O presidente do Snea, José Márcio Mollo, não apenas concordou com Respício como foi mais duro ainda: "vejam o exemplo de Viracopos. A culpada é a Azul. A empresa chega, e incomoda a administração do aeroporto, com o absurdo de levar mais passageiros para lá.
Que coisa, né". Da plateia, o presidente da Azul, Pedro Janot, ratificou o que Mollo dizia: desde sua chegada em Viracopos nada foi feito para melhorar a infraestrutura do aeroporto.
"E agora querem nos fazer acreditar que Guarulhos vai ter um novo terminal em dois anos. Não precisa ser engenheiro para saber que é mentira. Vejam como demorou a obra externa do Galeão", disse Mollo.
Herdina, da Infraero, disse que agora todas as esferas estão falando a mesma língua, por isso as obras (pelo menos no Salgado Filho) vão sair.
Orgulhoso do aeroporto que administra (e que tem um dos piores desembarques do País, fora os gargalos em horários de pico no embarque), Jorge Herdina elencou uma série de medidas emergenciais que estão sendo tomadas. Mas se traiu no final ao dizer: "falta muito ainda".
"Ou nos maquiamos de plahaço ou exigimos, como clientes que somos e não usuários aeroportos melhores", disse Espírito Santo.
O debate seguiu, seguiu, seguiu... e os gargalos continuam. Quem é o maluco, afinal? Eles que veem tudo bem ou nós que continuamos falando sozinhos?
Que venham Dilma e o novo PAC. Ouvimos falar em Solange Vieira na Infraero. Há luz no fim do túnel? Esperemos.
FOnte:Panrotas-Por:Artur Luiz Andrade
De um lado, o professor e consultor Respício do Espírito Santo, dizendo que os aeroportos brasileiros são ruins, tratam os clientes mal e não têm planejamento para atender nosso dia a dia (imaginem em uma Copa ou Olimpíada).
No outro, o superintendente da Infraero em Porto Alegre, Jorge Herdina, que já entrou dizendo "só respondo por Porto Alegre", tentando explicar o inexplicável. Segundo ele, há sim planejamento, mas o processo ou o sistema ou a burocracia (chamemos do que quisermos) impede uma execução rápida. "Sempre tem alguém dizendo que não tem que ser assim".
O presidente do Snea, José Márcio Mollo, não apenas concordou com Respício como foi mais duro ainda: "vejam o exemplo de Viracopos. A culpada é a Azul. A empresa chega, e incomoda a administração do aeroporto, com o absurdo de levar mais passageiros para lá.
Que coisa, né". Da plateia, o presidente da Azul, Pedro Janot, ratificou o que Mollo dizia: desde sua chegada em Viracopos nada foi feito para melhorar a infraestrutura do aeroporto.
Só faltava ter de pedir desculpas por ter aumentado o fluxo no aeroporto.
"E agora querem nos fazer acreditar que Guarulhos vai ter um novo terminal em dois anos. Não precisa ser engenheiro para saber que é mentira. Vejam como demorou a obra externa do Galeão", disse Mollo.
Herdina, da Infraero, disse que agora todas as esferas estão falando a mesma língua, por isso as obras (pelo menos no Salgado Filho) vão sair.
Orgulhoso do aeroporto que administra (e que tem um dos piores desembarques do País, fora os gargalos em horários de pico no embarque), Jorge Herdina elencou uma série de medidas emergenciais que estão sendo tomadas. Mas se traiu no final ao dizer: "falta muito ainda".
Ou seja, o emergencial é maquiagem, como disse Respício.
"Ou nos maquiamos de plahaço ou exigimos, como clientes que somos e não usuários aeroportos melhores", disse Espírito Santo.
O debate seguiu, seguiu, seguiu... e os gargalos continuam. Quem é o maluco, afinal? Eles que veem tudo bem ou nós que continuamos falando sozinhos?
Que venham Dilma e o novo PAC. Ouvimos falar em Solange Vieira na Infraero. Há luz no fim do túnel? Esperemos.
FOnte:Panrotas-Por:Artur Luiz Andrade
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