19/04/2010

Global Hawk efetua sua Primeira Missão sobre os céus do Canadá

Global Hawk efetua sua Primeira Missão sobre os céus do Canadá

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Em mais uma histórica missão para o programa do veículo pilotado remotamente RQ-4 Global Hawk, a aeronave voou sua primeira missão operacional sobre o espaço aéreo do Canadá, no dia 8 de abril.

A aeronave foi controlada por pilotos e operadores de sensores a partir do 12° Esquadrão de Reconhecimento situado na Base Aérea de Beale, California.

De acordo com o Capitão Kyle Blaikie com o 12° Esquadrão de Reconhecimento, essa foi a primeira vez que uma aeronave Global Hawk voou sobre o Canadá numa missão que não era de treinamento.

O Global Hawk anteriormente havia participado do exercício Maple Flag no Canadá.

Nós normalmente voamos a partir de Beale para Estação Naval de Patuxent River e então seguimos para o Canadá,” ele disse. “essa nova rota utiliza o grande círculo ao invés de utilizar linhas retas de navegação, reduzindo o tempo de voo em 37%.”

O Capitão Blaikie explicou que é mais eficiente voar nas rotas do extremo norte do que voar em linhas retas quando viajando em rotas de longa distância.

“Quando você voa da California para Nova York, ao invés de cruzar direto os EUA, a aeronave segue para uma rota para o extremo norte devido a menor distância devido a curvatura da Terra,” ele disse.

Membros do 9° Esquadrão de Manutenção de Aeronaves da Base Aérea de Beale, na California, preparam um RQ-4 Global Hawk para decolar para mais uma missão operacional no dia 8 de abril de 2010. (Foto: Airman 1st Class David Tracy / U.S. Air Force)

O uso da nova rota sobre o Canadá reduzirá o tempo dos voos de translado de volta e para as locações de operação fora da base.

“Nós precisamos trazer nossas aeronaves de volta e mandá-las para as missões no deserto, para podermos efetuar manutenções críticas em Beale.” disse o Capitão Blaikie.

“O processo de levar uma aeronave de Beale para operações na localidades fora da base normalmente levam meses de preparação, e agora nós diminuimos esse tempo do processo num simples voo de 26 horas.”

Para esse voo histórico poder ser realizado, o 12° Esquadrão de Reconhecimento trabalhou junto com outros países para obter as necessárias liberações para utilização dos espaços aéreos.

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