24/04/2010

EUA buscam alternativas de manter o Império


EUA buscam alternativas de manter o Império


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Intenção do projeto é reduzir a atual dependência de arsenal nuclear, mas manter poder de dissuasão

DO “NEW YORK TIMES”

Nos próximos anos, o presidente Barack Obama vai decidir se colocará ou não em operação uma nova classe de armas capaz de atingir qualquer lugar do planeta, lançada do solo dos EUA, em menos de uma hora, e com precisão e força suficientes para reduzir significativamente a dependência americana do arsenal nuclear.

As preocupações quanto à nova tecnologia já são tão fortes que o governo Obama cedeu a uma exigência russa de desativar um míssil nuclear para cada uma dessas armas convencionais que o Pentágono venha a mobilizar.

A cláusula, afirma a Casa Branca, é parte do novo tratado de redução de armas nucleares Start, assinado por Obama e pelo presidente russo, Dmitri Medvedev.

Conhecida como Prompt Global Strike, a nova arma foi projetada para executar tarefas como liquidar Osama bin Laden em uma caverna; destruir um míssil norte-coreano enquanto este está sendo conduzido à plataforma de lançamento; ou destruir um complexo nuclear iraniano. Em tese, a arma utilizará uma ogiva convencional de peso muito elevado e viajará a grande velocidade para atingir um alvo com absoluta precisão, o que geraria o mesmo poder destrutivo de uma ogiva nuclear.

Obama aludiu ao conceito em entrevista recente ao “New York Times”, dizendo que era parte de um esforço para “avançar na direção de uma menor ênfase em armas nucleares”, mas garantir “que nossa capacidade de armas convencionais sirva como dissuasão efetiva”.

Sob o plano de Obama, a ogiva Prompt Global Strike seria montada em um míssil de longo alcance para iniciar sua jornada na direção de um alvo; ela percorreria a atmosfera em velocidade diversas vezes superior à do som, gerando tamanho calor que seria preciso protegê-la com materiais especiais a fim de evitar derretimento.

A nova arma poderia evitar o espaço aéreo de países neutros ou contornar territórios hostis.

O Pentágono espera adotar uma primeira versão da arma em 2014 ou 2015. Mas mesmo segundo os cronogramas mais otimistas, a gama completa de mísseis, ogivas, sensores e sistemas de controle não deve estar disponível nos arsenais antes de 2017.

Fonte:Plano Brasil -FSP via CCOMSEX

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