29/04/2010

UE vai suspender restrição a líquidos em aviões a partir de 2013

UE vai suspender restrição a líquidos em aviões a partir de 2013

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Restrição mundial a líquidos em aviões começou em 2006

A União Europeia (UE) voltará a permitir que passageiros de aviões embarquem com produtos líquidos na bagagem de mão a partir do dia 23 de abril de 2013, “no mais tardar”, segundo informou nesta quinta-feira a Comissão Europeia, órgão executivo do bloco.

Até então, a UE acredita que todos os aeroportos do bloco estarão equipados com novos scanners que permitirão fiscalizar todas as substâncias líquidas levadas pelos passageiros.

Já a partir de abril de 2011 a UE entrará em um período de transição no qual serão levantadas as restrições a produtos líquidos adquiridos nas lojas duty-free de aeroportos e aviões de países não-europeus, desde que transportados em sacos plásticos transparentes e lacrados.

Atualmente isso só é permitido para os produtos adquiridos em aeroportos ou voos europeus, além de Estados Unidos, Canadá, Cingapura e Croácia, países com os quais a UE estabeleceu acordos de segurança.

Revisão

A decisão de acabar com a proibição faz parte de uma revisão das regras de segurança aérea adotadas pelas autoridades europeias desde os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

A UE passou a proibir a presença de produtos líquidos na bagagem de mãos dos passageiros de companhias aéreas em novembro de 2006, depois que o governo britânico descobriu, em agosto daquele ano, um plano para explodir um voo com o uso de explosivos líquidos.

“Aprendeu-se muito desde que entraram em vigor as primeiras regras estabelecendo critérios comuns de segurança aérea para toda a UE, depois do 11 de Setembro”, justificou o comissário europeu de Transportes, Siim Kallas.

“Trata-se de melhorar com a experiência dos últimos anos e dinamizar os procedimentos para que os controles de segurança sejam mais fáceis de ser implementados diariamente”, explicou.

Com a iniciativa, a UE também espera reduzir os custos com medidas de segurança e o tempo necessário para os passageiros realizarem conexões.



Fonte: BBC Brasil Por:Marcia BizzottoDe Bruxelas para a BBC Brasil

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