30/04/2010

Embrae vê empresas aéreas mais dispostas à compra de aviões

Embrae vê empresas aéreas mais dispostas à compra de aviões

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A Embraer está sentindo uma melhora gradual no ambiente para venda de novos aviões, mas o processo de recuperação ainda é lento, afirmou nesta sexta-feira o vice-presidente financeiro da fabricante de jatos, Luiz Carlos Aguiar, durante apresentação do lucro trimestral da empresa.

A Embraer registrou lucro líquido de R$ 44,1 milhões nos três meses até março, contra R$ 38,3 milhões um ano antes, pelas regras brasileiras de contabilidade.

Pelo US Gaap, padrão contábil dos Estados Unidos e mais olhado por analistas que acompanham a Embraer, o lucro da fabricante foi de US$ 35 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de US$ 23 milhões em igual período de 2009.

"Nossa percepção é que (a procura por novas aeronaves) vem melhorando gradativamente, num processo lento de melhoria, por conta da quantidade de campanhas de vendas. Temos clientes em contato querendo ver preços, querendo fazer negócios", disse Aguiar.

"Tivemos um aumento substancial desse movimento, isso é um importante indicador de que (vendas) vão acontecer", completou.

Nos comentários no demonstrativo do resultado da Embraer de janeiro a março, a empresa informou que o total de campanhas de vendas em andamento está 2,5 vezes maior que nos último trimestre de 2009.

No ano passado, a demanda por aeronaves em todo o mundo foi fortemente abatida pela crise econômica global. Diante disso, a Embraer reduziu em cerca de 20% seu quadro de empregados no início de 2009, para readequar suas operações à realidade do mercado.

A Embraer fechou a venda de apenas 22 novos aviões comerciais no último ano, um dos piores desempenhos da história da fabricante, que é a terceira maior produtora mundial de jatos civis depois de Airbus e Boeing.

Aguiar destacou que até aqui em 2010, com quatro meses do ano transcorridos, a Embraer já fechou contrato com a companhia aérea Austral, da Argentina, por 20 aeronaves.

Ainda conforme o executivo, não houve cancelamentos de pedidos no segmento de aviação comercial neste ano até abril. "Não teve nenhum movimento desse tipo nos primeiros quatro meses do ano.

É um outro indicador muito diferente do que ocorreu no ano passado, quando o início do ano foi a fase mais aguda de postergações e cancelamentos de encomendas", disse ele.



Fonte:Invertia via Reuters


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