21/05/2013

AEROPORTOS - IBGE: voos entre SP e 6 metrópoles concentravam 25% dos passageiros


IBGE: voos entre SP e 6 metrópoles concentravam 25% dos passageiros

[foto:noticias.r7.com]

 Por Alessandra Saraiva e Diogo Martins | Valor RIO 

 A ligação entre São Paulo e as seis metrópoles mais populosas do Brasil – Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e Curitiba – respondia por cerca de 25% do total de passageiros transportados no país, de acordo com o estudo “Ligações Aéreas 2010", do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira. 


O estudo busca caracterizar a posição das cidades brasileiras no sistema urbano nacional a partir do transporte aéreo, descrevendo e analisando seus fluxos de passageiros e cargas. 

 O instituto salienta que a pesquisa tem também o intuito de avaliar a acessibilidade das cidades por meio dessa modalidade de transporte, verificando-se a relação entre o custo monetário e de tempo de viagem entre elas. 

 Do total das conexões aéreas verificadas no país em 2010, praticamente 50% do tráfego de passageiros se concentravam em somente 24 pares de destinos. 

O par São Paulo-Rio de Janeiro transportou 5,680 milhões de pessoas em 2010, o maior movimento aéreo de passageiros do país. Em seguida, aparecem São Paulo-Brasília (3 milhões) e São Paulo-Porto Alegre (2,619 milhões). 

 O IBGE verificou que, em 2010, havia ao todo 877 pares de ligações aéreas domésticas. Juntos, esses pares registram um total de 71,750 milhões de passageiros e 434 mil toneladas de carga transportados naquele ano. “Em um contexto de crescente popularização da aviação comercial, as ligações aéreas representam um indicador do relacionamento entre os centros urbanos, propiciando, de maneira cada vez mais acessível, o transporte rápido a longas distâncias. 

Os fluxos derivados do transporte aéreo fornecem, assim, uma geografia da estrutura da rede urbana, dado que constituem um instrumento de realização das interações espaciais entre as cidades, sobretudo no que diz respeito às funções de alto nível – gestão de empresas, sede de companhias, prestadores de serviços avançados, representantes do aparelho de Estado etc.”, diz o IBGE no estudo.




Fonte:Valor Econômico

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