13/08/2013

ECONOMIA & NEGÓCIOS - Justiça dos EUA quer barrar fusão entre US Airways e American Airlines


Justiça dos EUA quer barrar fusão entre US Airways e American Airlines 

[foto:www.dallasnews.com]
 Por Dow Jones Newswires 

O departamento de Justiça do governo dos Estados Unidos abriu uma ação para barrar a fusão entre as empresas aéreas US Airways e American Airlines. 

Em processo conjunto com seis estados da federação, o órgão aponta que a operação deve ser impedida por provocar “dano substancial” aos consumidores porque vai levar a aumento de taxas e de tarifas no setor.

 Na bolsa de Nova York, os papéis das duas empresas operam em queda. Há pouco, as ações da American Airlines caíam 47,2% a US$ 3,07, enquanto as da US Airways cediam 10,8% a US$ 16,78.

 Os presidentes das duas empresas reagiram, informando que vão lutar para derrubar a ação contra a fusão. “Estamos extremamente desapontados com essa ação e acreditamos que o departamento de justiça está errado em sua avaliação”, disse o executivo da US Airways, Doug Parker. “Outras companhias enfrentaram situações parecidas e conseguiram ir adiante com os planos. Estamos 100% comprometidos”, disse. 

 Por meio de nota aos empregados, o presidente da American Airlines, Tom Horton, disse que vem trabalhando com as equipes do departamento de justiça há meses para esclarecer as dúvidas sobre a fusão. “Mas desde que o departamento formou uma análise contrária, o tema será tratado nos tribunais”. Para o departamento de justiça dos Estados Unidos, a fusão vai eliminar a competição em mais de mil rotas no país. 

 Analistas consultados pela Dow Jones Newswires afirmam que a ação do departamento de justiça dos Estados Unidos não bloqueia a operação, mas pressiona as companhias a fazerem concessões como parte das negociações para que o negócio seja encaminhado.

 Entre as demandas do órgão americano que podem ser colocadas, dizem os especialistas na área, está a liberação de slots em terminais como Reagan National Airport, abrindo espaço a competidores em rotas mais intensas.


Fonte:Valor Econômico

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