11/12/2012

Distribuidores esperam alta de 6,3% na venda de combustíveis em 2012


Distribuidores esperam alta de 6,3% na venda de combustíveis em 2012 




 Por Marta Nogueira | Valor RIO 

 As vendas totais de combustíveis devem crescer 6,3% neste ano, na comparação com o ano anterior, para 118,4 bilhões de litros. Em 2011, foram vendidos no país 111,3 bilhões de litros. 


As previsões foram divulgadas há pouco pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). “É um crescimento bastante expressivo, eu diria até surpreendente, para uma economia que cresce 1,5%”, disse Alísio Vaz, presidente do Sindicom, que apresenta hoje, no Rio de Janeiro, as expectativas para o setor de combustíveis para a conclusão do ano de 2012.

 As vendas de óleo diesel devem encerrar o ano no Brasil com crescimento de 6,8%, atingindo um total de 55,8 bilhões de litros, de acordo com cálculos do Sindicom. 

As vendas de gasolina C devem crescer 12,2% em 2012, com um total de 39,8 bilhões. Já as vendas de etanol hidratado devem cair 10,4%, de 2011 para 2012, para 9,7 bilhões de litros. 

As vendas de GNV devem recuar 0,7%, para 1,9 bilhão de metros cúbicos. Em 2012 a expectativa é que sejam vendidos 7,3 bilhões de litros de querosene de aviação (QAV), um crescimento de 6,1% frente ao ano passado. 

As vendas de óleo combustível devem cair 2,5% em 2012, para 3,5 bilhões de litros. Abastecimento Vaz afirmou que a Petrobras e as empresas distribuidoras de combustíveis têm empenhado esforço muito grande para manter o abastecimento de gasolina no país. “Para conseguir manter o abastecimento de forma segura e tranquila tem levado esforço muito grande para a Petrobras e as distribuidoras do país”, disse Vaz. 

 Segundo Vaz, ao longo do ano, cerca de dez Estados chegaram a gerar preocupação quanto a capacidade do país de abastecer os postos com gasolina. No entanto, ele ponderou que apenas em um Estado chegou a faltar realmente o combustível: o Amapá. 

Nos outros Estados restantes, apenas alguns postos ficaram sem gasolina. “[Mas] o consumidor encontrava o combustível”, disse Vaz.


Fonte:Valor Econômico-reportagem de :Marta Nogueira

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