06/12/2010

Satélites do sistema GLONASS caem sobre o Oceano Pacífico

Satélites do sistema GLONASS caem sobre o Oceano Pacífico


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Os satélites estavam sendo levados pelo foguete "Proton-M", lançado no sábado (4) do centro espacial Baikonur, no Cazaquistão.

Um porta-voz da agência espacial russa Roscosmos disse que os satélites saíram de curso e causaram uma "situação não planejada". Ele não confirmou sua queda.

O sistema GLONASS é semelhante ao GPS dos Estados Unidos. Ele começou a operar em 1999, mas só agora terá cobertura global. Em sua composição definitiva, contará com 24 satélites.



NOTA DO BLOG: Teoria da Conspiração




http://news.cnet.com/i/tim/2010/12/03/1203X37B_610x411.jpg Está claro agora, o que a espaçonave não tripulada X-37 da "NASA" digo USAF,estaria fazendo no espaço.

Ao retornar de uma missão secreta de sete meses no espaço o X-37 da Boeing estaria na verdade caçando os satélites russos ,pois estes desde seu projeto se tornaram uma ameaça ao sistema já obsoleto GPS americano,que tem uma defasagem maior que o GLONASS, o sistema GPS americano foi concebido a princípio para uso militar ,tal como a Internet ,se tornou essencial a navegação pelo setor civil,mas com a implantação de um novo sistema .

O sistema GPS se vê agora ameaçado de instinção ou ficar
ainda mais obsoleto; recentemente os EUA instalaram estações terrestres ao longo de todo seu território afim de otimizar suas medições.

A disputa por regiões no espaço e seu domínio ,já foram matéria de análises sobre um futuro conflito espacial que se lançou desde o primeiro lançamento de satélite o Sputnik.
A "Militarização do Espaço" é uma realidade já conhecida, que decorreu dos passos posteriores lógicos e inerentes ao lançamento do primeiro satélite artificial.
A existência e o funcionamento pleno de satélites de reconhecimento e observação, de navegação, de comunicações e meteorológicos têm‑se constituído como elemento multiplicador do potencial de combate das forças militares que evoluem em Terra.

Podemos acrescentar que a utilização dos sistemas espaciais constitui uma das mais valiosas ,para operações que se enquadrem também nas Operações de Resposta a Crises e outras, que vão para além do aspecto da guerra.
Do ponto de vista do armamento, os mísseis balísticos intercontinentais, os de médio alcance, os de alcance intermédio e os próprios mísseis de cruzeiro lançados de diferentes plataformas materializam a utilização da dimensão espacial para aplicação da coação militar, que terá tido como marco inicial o lançamento do foguete alemão V‑2 em Setembro de 1944; curiosamente os foguetes lançados de Haia falharam e a cidade de Paris escapou aos danos.
De outra forma, podemos também afirmar que as potências na posse de sistemas espaciais, como eventuais multiplicadores do potencial bélico, poderão compensar o putativo potencial relativamente negativo no que diz respeita aos meios e equipamentos existentes em Terra e ,buscar assim alguma dissimetria.

Acresce a isso a referência, também, que a comunidade internacional em geral, e as potências mais importantes do sistema em particular, vêem com preocupação o fato de quem dominar a estrutura espacial de informação, poder ascender a própria imagem diante de outras fontes que possam ser usadas em proveito próprio ,contra os competidores do sistema, abrindo caminho à avaliação, emprego ou ameaça de emprego de todas as formas de coação, incluindo a psicológica,de política interna, afetando o interior do adversário, a diplomática e a electro‑electrónica.

Do ponto de vista militar, podemos concluir que a utilização do espaço em proveito das operações militares efetuadas em Terra é um fato, mas significará isso a materialização do Espaço como campo de batalha? A expressão "militarização do Espaço" Irá refletir aquilo que poderá estar subjacente ao entendimento do cidadão comum, isto é, Guerra Espacial!

Os sistemas anti‑satélite
Os primeiros testes de plataformas anti‑satélite foram efetuados ainda no período da Guerra‑Fria.

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Identificados como SAINT, um sistema de intercepção de satélites, como o programa principal de investigação e desenvolvimento sobre esta matéria decorrido no tempo do presidente Eisenhower, tendo sido até efetuada uma proposta da Força Aérea, em 1960 para a construção de protótipos.

Por razões diversas, incluindo políticas, o programa foi inviabilizado em 1962/1963.
No ano de 1959, foi conduzido pelo Air Research and Development Command (ARDC) o primeiro teste relativo a armamento anti‑satélite, integrado num projecto mais vasto designado de Bold Orion , logo seguido, em 1962, por mais dois testes, conduzidos pela US NAVY (Marinha Americana).

Em Maio de 1962 foi ordenado ao US ARMY( Exército dos EUA )que desenvolvesse um míssil Nike Zeus modificado, de forma a obter a capacidade em questão, que ficou conhecido por programa 505.

Cerca de um ano mais tarde, a Força Aérea recebeu a indicação para trabalhar a mesma finalidade, utilizando o míssil Thor; o programa 437 iniciava‑se, tendo sido objecto de teste em Fevereiro de 1964.

O mecanismo de ataque baseava‑se na radiação provocada pela explosão do sistema a 5/10 km do alvo, constituída por raios X que em contato com o objectivo, faria aumentar subitamente a temperatura do revestimento exterior.
Ambos os sistemas apresentavam diversos problemas e deficiências, tendo sido declarados como inoperacionais nos primeiros anos da década de 70 .
Em 1977, sob as ordens do Presidente Carter, foi tomada a decisão de desenvolver o "Air Force’s Miniature Homing Vehicle" (MHV) ASAT e já na presidência Reagan, o programa MHV tinha maturado suficientemente para ser decidido que o sistema seria lançado a partir de plataformas aéreas: aeronaves F‑15 modificadas.


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Em Setembro de 1985, o MHV foi alvo de um dos testes mais completos e com maior sucesso, tendo interceptado e destruído o satélite da Força Aérea P78‑1 .

Por razões de política interna e consequentes restrições orçamentais, após proposta da Força Aérea, o programa de desenvolvimento foi cancelado em Dezembro de 1987, abrindo caminho à materialização das intenções, quer do Exército, quer da Marinha, em conceber sistemas ASAT lançados a partir de plataformas terrestres e navais.
O Exército dos EUA integrou nos seus esforços de investigação desde 1989/1990, um programa que busca o desenvolvimento de um veículo destruidor de satélites, lançado da Terra e tendo energia cinética como fonte.

O controlo do programa Kinetic Energy Anti‑Satellite (KEASAT) foi poste­riormente transferido para a Força Aérea, por iniciativa do Departamento de Defesa, que não tem solicitado orçamento para o seu contínuo desenvol­vimento; no entanto e ocasionalmente, o Congresso tem financiado o projeto.


A importância dada pela superpotência ao assunto ASAT foi consubstanciada pela previsão na proposta do seu Orçamento de Estado, para o ano fiscal de 2004, de fundos destinados à investigação e desenvolvimento da tipologia de meios espaciais ; por outro lado, a Defense Advanced Research Projects vem dando conhecimento do seu trabalho em matéria de microsatélites, que poderão ser utilizados, no que podemos chamar de modo ASAT .

Assim, chegámos ao programa de investigação e desenvolvimento a cargo da Força Aérea americana denominado Experimental Satellite Series (XSS), que preconiza pequenos satélites que manobrarão em torno de outros, com um leque de missões que podem ir desde a inspecção à destruição.

A primeira plataforma, o XSS‑10 foi lançada em Janeiro de 2003 e pesava apenas 28 kg.
No âmbito dos sistemas anti‑espaciais, podemos citar o Counter Communications System (CCS), destinado a atacar as comunicações militares com origem em satélites.

O primeiro CCS foi entregue em 2004 ao 76th Space Control Squadron dos EUA (Lewis, 2004).





Fonte:revistamilitar;moraisvinna/Videos:RT NEws

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