09/09/2009

O PRESIDENTE LULA VOLTA A EXIGIR GARANTIAS SOBRE BASES AMERICANAS

O PRESIDENTE LULA VOLTA A EXIGIR GARANTIAS SOBRE BASES AMERICANAS NA COLOMBIA.




Dois F-15C da USAF ao lado de dois Super Tucanos colombianos em Medellin - Colômbia em 29 de Junho de 2008 - Foto: Airliners - Quem garante que caças e tropas americanas estacionados na Colômbia podem atacar demais países sul americanos se isso interessar aos EUA?

comentario via blog do vinna

Lula volta a exigir garantias sobre bases dos EUA na Colômbia

Fonte: AFP - UOL

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a exigir neste domingo uma garantia escrita de que as bases colombianas que os Estados Unidos planejam utilizar "são relativas apenas ao território colombiano", em entrevista conjunta concedida à rede de TV TV5 e à Rádio França Internacional.

"O que pedimos aos colombianos é que no tratado esteja escrito que as bases na Colômbia são relativas apenas ao território colombiano e não aos outros países", disse Lula, ressaltando, ademais, que respeita a decisão de Bogotá.

"A posição do Brasil é a do respeito à soberania colombiana", indicou, acrescentando que seria preciso ter à disposição "um tratado internacional que permita protestar, todo país que se sentir no direito de fazê-lo".

Bogotá e Washington negociaram um acordo que provocou um forte mal-estar em vários países latino-americanos, e que permitirá que os Estados Unidos utilizem sete bases militares colombianas como parte das operações contra o narcotráfico, o crime organizado internacional e o terrorismo.

No dia 21 de agosto, Lula propôs a Obama que participasse de uma cúpula de presidentes da União de Nações Sul-americanas (Unasul) para discutir o tema.

"O que queremos é a paz na América do Sul", disse Lula, que se mostrou confiante em alcançar um acordo sobre o assunto.

"Creio que chegaremos a um acordo, conseguimos assinar um documento correto (durante a cúpula da Unasul no final de agosto), o que queremos é a paz na América do Sul, não queremos que os aviões dos EUA cheguem às outras fronteiras", insistiu.

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