16/10/2009

aeronaves que salvam vidas

Conheça a rotina de quem trabalha nos céus para salvar vidas


Governo de SP anuncia compra de mais quatro helicópteros


O apoio dos helicópteros da polícia é essencial não só no combate ao crime, mas também no salvamento de todo tipo de vítima.

Eles combatem o crime, salvam vidas. São anjos da guarda de muita gente. Tudo pelo espaço aéreo.

Em grandes cidades brasileiras, o apoio dos helicópteros da polícia se tornou essenciais não só no combate ao crime, mas também no salvamento de todo tipo de vítimas.

Só em São Paulo, a frota da polícia conta com 70 aeronaves e mais de 350 homens muito bem treinados.

O pôr do sol normalmente encerra os trabalhos de resgate. Mas ontem a equipe chegou mais tarde ao hangar.

“Um acidente de trânsito envolvendo uma viatura policial militar”, conta o enfermeiro.

“Duas vítimas estavam retidas em um veículo que bateu de frente com um carro preto, que seria o sequestrador”, explica a médica Daniela Paoli.

A médica e o enfermeiro já estavam no helicóptero Águia 3 da Polícia Militar quando o dia amanheceu.

Foram eles que socorreram um motoqueiro depois que ele bateu na traseira de uma van, na Via Dutra, já na chegada à capital paulista.

“Assim que embarcamos o paciente na aeronave começou a chuva”, conta o enfermeiro Daniel José Zak.

“Olhamos para a Zona Sul e não tinha teto, não dava para a aeronave passar. Não tinha visibilidade nenhuma”, completa a médica Daniela Paoli.

“Tinha o plano B. Nós iríamos pousar e acionar o Cobom para que outra viatura viesse terrestre, viesse nos auxiliar, e levar via terrestre e levar até o hospital mais próximo”, diz o enfermeiro.

O plano B teria esbarrado em um obstáculo de 112 quilômetros: o congestionamento da cidade de São Paulo.

Provavelmente, a chance de o motoqueiro que sofreu traumatismo craniano sobreviver seria muito menor.

Apesar do mau tempo, a equipe conseguiu chegar ao heliponto do hospital.

A cada semana são pelo menos dez resgates como este.

“Atingimos distâncias que um veículo levaria uma hora ou uma hora e meio em 15 minutos”, compara o sargento da PM, José Carlos Nogueira Macedo.

No início de abril, um acidente com quatro caminhões parou a Marginal Tietê, uma das principais avenidas da cidade. Se não fosse pelo ar, a vítima teria chegado tarde demais ao hospital.

Assim como tantos órgãos que já foram transplantados para pacientes que passam anos na fila de espera.

Quando as operações do Águia começaram, em 1984, eram apenas sete pilotos. Hoje são 70.

Antes de sentar do lado direito da cabine de uma das 15 aeronaves da frota da PM todos passaram por um treinamento de pelo menos quatro anos.

Além de permitir que os policiais cheguem rápido a uma ocorrência, um helicóptero garante agilidade no comando da operação.

Por enquanto é o único da Polícia Militar de São Paulo que tem um sistema de captação e transmissão de imagens.

Tudo chega em tempo real às centrais de operação para que o pessoal de lá possa saber exatamente o que está acontecendo.

“A importância é justamente a PM ter as suas próprias ferramentas para poder servir e assessorar com recursos tecnológicos de última geração os seus comandantes territoriais de operação.

O helicóptero dá uma conclusão instantânea, ou uma visão instantânea, para que ele possa decidir o que precisa, o que faz, se manda a viatura para um lado, manda a viatura para outro”, explica o major da PM Marco Antonio Severo Silva.

A tecnologia ajudou a encontrar um homem no Rio Tietê. Os bombeiros haviam encerrado as buscas por falta de visibilidade.

Mas a câmera com sensor infravermelho, que registra diferença de temperatura, conseguiu localizar a vítima.

Helicópteros também são essenciais para a polícia do Rio de Janeiro. Seja para socorrer banhistas, seja para combater o tráfico nas favelas.

A aeronave mais moderna é conhecida como “caveirão do ar”, totalmente blindada.


Em dezembro, ela completa um ano em operação.

Os chamados não param. Um minutinho é tempo demais.

Do lado de fora da sala de controle, eles já estão voando de novo.

“Nossa função principal é apoiar as outras unidades.

Nas conversas que nós temos com os colegas, eles se sentem mais seguros, que o apoio é mais eficaz quando estamos perto deles, ajudando. Isso é gratificante”, aponta o sargento da PM Marcos Fabri Casas.


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