que o ano vindouro seja de muita Reflecção,Harmonia,Paz entre os povos,muita Saúde,e que póssamos realizar todas os projetos e que acima de tudo DEUS os abençoe e esteja sempre em voços corações
FELIZ 2010
VOAR NEWS
SUA REVISTA ELETRÔNICA EM AVIAÇÃO [Your e-magazine of Aviation] VOAR NEWS AVIAÇÃO & DEFESA
"As soluções a longo prazo devem passar pela melhoria das tecnologias e das técnicas de avaliação de riscos reais", destaca o diretor-geral da IATA, Giovanni Bisignani, em carta dirigida à secretária de Segurança Interior dos EUA, Janet Napolitano, após o atentado frustrado do Natal contra um voo entre Amsterdã e Detroit.
Abdulmutallab voou de Lagos a Detroit via Amsterdã
Os Estados Unidos sabiam há semanas que um nigeriano estava sendo preparado no Iêmen para realizar um atentado contra civis, segundo informações da imprensa americana nesta quarta-feira.
O jornal The New York Times e a rede de televisão ABC News, que deram a notícia, não divulgaram quem foi a fonte da informação.
O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, é acusado de ter tentado explodir um avião que fazia o trajeto entre Amsterdã e a cidade americana de Detroit, na última sexta-feira.
Abdulmutallab, que está detido em uma prisão do Estado americano de Michigan, havia iniciado a viagem em Lagos, na Nigéria.
Acredita-se que as informações sobre um nigeriano no Iêmen que poderia representar uma ameaça tenham vindo do próprio governo iemenita ou de serviços de inteligência americanos, que podem ter interceptado e-mails ou telefonemas.
Abdulmutallab viveu no Iêmen de agosto ao começo de dezembro, de acordo com o Ministério do Exterior iemenita. Ele tinha um visto para estudar árabe em um instituto da capital do país, Sanaa.
Aeroportos
Em uma coletiva, a ministra do Interior da Holanda, Guusje Ter Horst, disse que, dentro de três semanas, serão introduzidos no aeroporto de Amsterdã aparelhos que fazem a "leitura" do corpo inteiro dos passageiros com o uso de microondas, para aqueles que embarcam rumo aos Estados Unidos.
Em entrevista à BBC nesta quarta-feira, a ministra da Informação da Nigéria, Dora Akunyili, se defendeu de críticas ao esquema de segurança no aeroporto de Lagos.
"Não somos desorganizados, e nossos aeroportos são muito seguros", afirmou.
Segundo ela, imagens de circuito interno de TV mostram Abdulmutallab passando pela checagem antes de embarcar no avião rumo a Amsterdã.
Obama
Um porta-voz da CIA (agência de inteligência americana), George Little, disse que o órgão sabia de Abdulmutallab desde novembro, quando seu país, que havia perdido o contato com ele, visitou a embaixada americana na Nigéria em busca de ajuda para localizá-lo.
Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que “falhas sistêmicas” teriam contribuído para o atentado.
O presidente disse que quer saber como o alerta do pai de Abdulmutallab não levou à inclusão do nome do nigeriano na lista de pessoas proibidas de entrar nos Estados Unidos.
“Houve uma combinação de falhas humanas e sistêmicas que contribuíram para essa potencial catastrófica brecha na segurança”, disse o presidente.
“Precisamos aprender com esse episódio e agir rapidamente para consertar as falhas no sistema”, afirmou.
fonte:BBC Brasil
Aeronave traz a bordo 32 brasileiros que querem voltar ao país.
Eles devem desembarcar ainda nesta quarta (30) em Belém (PA).
Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), enviada nesta quarta-feira (30) ao Suriname com o objetivo de resgatar um grupo de brasileiros que pediu ajuda para deixar o país, já está a caminho do Brasil.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, dos 32 brasileiros que foram vítimas do ataque de um grupo de quilombolas, conhecidos como "marrons", no último dia 24, três continuam feridos e estão sendo acompanhados por um médico e duas enfermeiras.
Os brasileiros receberam da embaixada do Brasil no país uma peça de roupa, um par de sapatos e US$ 100 de ajuda de custo.
Todos também receberam, segundo o Itamaraty, uma autorização de retorno oferecido pela embaixada do Brasil.
Este foi o segundo voo da FAB a resgatar brasileiros do Suriname após o confronto.
No último domingo (27), um avião desembarcou no aeroporto internacional de Belém com apenas cinco brasileiros a bordo.
O ministério divulgou na terça (29) nota em que fala sobre a situação dos brasileiros no país.
No texto, o ministério reitera no texto que não há confirmação oficial de mortos.
“Em sua grande maioria, os brasileiros que vivem na região de Albina trabalham em garimpos no interior do Suriname e da Guiana Francesa e costumam passar semanas na floresta, incomunicáveis. Por esse motivo, é necessário aguardar antes de considerar 'desaparecido' qualquer desses cidadãos.”
Insegurança em Albina
O enviado da TV Globo ao Suriname, Júlio Mosquéra, disse que o clima em Albina, onde ocorreram as agressões, ainda é tenso.
A polícia não garante o retorno com segurança dos brasileiros à cidade, que fica a 150 km de Paramaribo. "Conversei com o chefe de policia da cidade, ele disse que ainda não tem condições de dar segurança para que os brasileiros retornem ao dia a dia da cidade", relata o repórter (clique no player abaixo para ouvir o boletim).
fonte:G1.com/Do G1, em São Paulo
Airbus 318 e Boeing 777 ficaram a apenas 300 metros.
Controladores de voo teriam evitado acidente.
Um avião da companhia aérea israelense El Al quase entrou em colisão com um aparelho da Air France no espaço aéreo sérvio no dia 28 de dezembro devido a um erro cometido pela tripulação da aeronave francesa, informou nesta quarta-feira (30) o Directorat ,o Departamento sérvio da Aviação Civil.
Um acidente com a aeronave ultralve Flyer (Ultravia) Pelican 500BR, prefixo PU-RCS, deixou duas pessoas feridas em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no final da tarde desta terça (29).
A aeronave não conseguiu ganhar altura no momento da decolagem e acabou batendo em um muro.
O copiloto Marcos Parteca, 38 anos, foi encaminhado por uma ambulância do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) para o Hospital do Trabalhador com ferimentos leves.
Já o piloto, de 53 anos, identificado apenas como Túlio, sofreu múltiplas fraturas. Ele foi levado pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) até o Hospital Vita.
O acidente aconteceu por volta das 17h15 no aeroclube de São José dos Pinhais, localizado Rua Joroslau Sochaki, no bairro Ipê.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o ultraleve pousou no local e ficou parado por cerca de cinco minutos.
Depois partiu para a decolagem, mas não conseguiu atingir uma altura suficiente.
O vento acabou deslocando o avião de pequeno porte, que se chocou contra um dos muros do aeroclube. “Quando chegamos, encontramos a aeronave caída.
Uma das vítimas ainda estava presa no avião, mas conseguimos tirá-la rapidamente”, diz o capitão do Corpo de Bombeiros, Édson Manassés.
A pista molhada pode ter contribuído para o acidente.
A aeronave é de Guarapuava, na região central do estado, para onde seguiria voo.
Fonte: Adriano Ribeiro e Gladson Angeli (Gazeta do Povo) - Foto: Adriano Ribeiro
Motivo foi possível fumaça em compartimento de carga.
Voo ia de Aruba a Boston, e ninguém ficou ferido.
Um jato de passageiros da JetBlue Airways em voo de Aruba para Boston fez um pouso de emergência nas Bermudas na terça-feira(29), depois que a tripulação percebeu a possibilidade de fumaça em um compartimento de carga, afirmou a companhia nesta quarta-feira (30).
Alison Croyle, porta-voz da empresa, disse que o pouso foi feito "por precaução".
A empresa negou que tenha havido fumaça na cabine, como noticiado por um jornal local.
fonte:G1.com/ Da Reuters, em Hamilton
USAF confirma QR-170 Sentinel veículo aéreo não tripulado" A Besta de Kandahar"
O QR-170 Sentinel é um veículo aéreo não tripulado (VANT), desenvolvido pela Lockheed Martin e operada pela Força Aérea dos EUA (USAF). Ele foi mobilizado para o Afeganistão como parte da Operação Enduring Freedom (Liberdade Duradoura).
A Besta de Kandahar, que foi fotografada no Afeganistão em 2007, é uma aeronave de vigilância, confirma a USAF. Esta, em 8 de dezembro, confirmou pela primeira vez estar voando um avião não tripulado furtivo conhecido como “A Besta de Kandahar”, um drone manchado nas fotos e encoberto de segredos.
De acordo com os detalhes, o avião drone, que antes somente podia ser visto em fotos, é realmente um avião da US Air Force, que confirmou sua existência.
De acordo com funcionários, a US Air Force estava à procura de uma tecnologia na qual as forças terrestres pudessem contar com suas características de vigilância.
O RQ-170 Sentinel, geralmente conhecido como “A Besta de Kandahar”, é um VANT que fornece o apoio técnico para as tropas empregadas em terra.
O prefixo “RQ” do avião indica ser uma drone desarmado, ao contrário do “MQ”, designação utilizado para as aeronaves Predator e Reaper, equipadas com mísseis e bombas guiadas de precisão. Especialistas em aviação apelidaram o drone de “A Besta de Kandahar” após fotografias terem surgido no início deste ano mostrando a aeronave misteriosa no sul do Afeganistão em 2007.
A imagem sugere um avião com um projeto do tipo furtivo evasivo a radar, lembrando uma versão menor de um bombardeiro B-2.
A força aérea disse que o avião veio da Skunk Works da Lockheed Martin, também conhecida como Programas de Desenvolvimento Avançado, na Califórnia , a casa de sofisticados e, muitas vezes secretos projetos de defesa, incluindo o avião espião U-2, o caça F-22 e o F-117 Nighthawk.
Segundo publicação no Diário Oficial, intenção é a “reconstrução/modernização” de 34 aeronaves AS365K(HM-1).
Foi publicado hoje no Diário Oficial da União o Extrato de Inexigibilidade de Licitação referente a “reconstrução/modernização” de 34 aeronaves AS365K(HM-1) Pantera para a Aviação do Exército.
O contrato para as modernizações, no valor de R$ 375.803.725,00, foi assinado com a Helibrás para a execução do serviço que a princípio não tem detalhes divulgados, mas foi publicado também no Diário Oficial da União o extrato relativo a aquisição de motores Arriel 2C2-CG com FADEC para a modernização dos helicópteros AS365K(HM-1).
Duas aeronaves da FAB iniciaram buscas por volta das 7h.
A operação é realizada a partir de Carolina (MA).
O comando da Aeronáutica em Brasília informou no começo da manhã deste sábado (26) que foram retomadas as buscas pelo helicóptero Robinson R-44 que desapareceu no Maranhão na tarde de quarta-feira (23).
A operação é realizada a partir de Carolina (MA) por um avião SC-95 Bandeirante da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou às 7h53, horário de Brasília, para dar continuidade às buscas na provável rota aonde o R-44 voava.
Um helicóptero H-1H do 1°/8° Grupo de Aviação decolou de Belém (PA) para a região de buscas às 7h38, a fim de reforçar a operação.
O aparelho saiu de São Paulo e deveria ter chegado a São Luís na tarde de quinta-feira (24).
Segundo a Aeronáutica, logo após a aeronave decolar da cidade de Carolina (MA), com plano de voo para Imperatriz (MA), o piloto alterou o rota e disse que iria pra uma fazenda, informou a autoridade de controle de tráfego aéreo (Infraero) de Carolina. A alteração foi autorizada.
De acordo com a Aeronáutica, não há como confirmar que a aeronave teve um problema de combustível ou o motivo pelo qual o piloto alterou a rota de vôo.
As buscas reiniciam na manhã de sábado no trajeto previsto para pouso do aparelho.
Dez militares do salvamento amazônico e um avião Bandeirante, com oito tripulantes, além de um helicóptero, participam das buscas.
fonte:G1.com/Do G1, em Brasília
A Saab está respondendo ao RfI (Request for Information) da Índia para o desenvolvimento de uma versão naval do Gripen NG, denominada Sea Gripen.
O RfI da Índia foi enviado aos fabricantes buscando informações detalhadas de um projeto de aeronave para operações em navio-aeródromo STOBAR (”short take-off but arrested recovery”).
Além da entrada em serviço do INS Vikramaditya (ex-Admiral Gorshkov totalmente reformado), a Índia tem planos ambiciosos para construir três navios-aeródromo de projeto próprio (IAC).
Caças MiG-29K foram adquiridos para equipar o Vikramaditya e o IAC 1. O RFI emitido busca uma aeronave para o IAC 2 e 3.
Segundo o Jane’s Information Group, o RfI foi emitido para a Boeing, Dassault, Eurofighter, Lockheed Martin, Sukhoi e Saab.
Enquanto a Índia desenvolve uma versão naval do HAL Tejas, o RfI é um reconhecimento de que o programa do seu caça próprio não será entregue no tempo esperado.
A Índia espera comissionar os navios-aeródromo IAC 2 e 3 na segunda metade da próxima década.
Ainda segundo o Jane’s, antes de receber o RfI a Saab completou estudos detalhados de projeto para o Sea Gripen em resposta ao interesse do Brasil.
Na verdade, projetos de uma versão navalizada do Gripen começaram na década de 1980 na Suécia. Para a Saab o pedido da Índia é particularmente importante, por causa do potencial do F-X2 do Brasil.
O Sea Gripen seria parte de um pacote de longo prazo para a Índia e Brasil, se ambos os países selecionarem o Gripen NG para suas forças aéreas.
O RfI da Índia também especifica que a aeronave escolhida deve ser exportável.
O líder de projeto do Sea Gripen, ex-tenente-coronel da Força Aérea Sueca Peter Nilsson disse ao Jane’s que “existe o Rafale, o Super Hornet e algum dia, o JSF, mas nenhuma opção acessível para nações que querem um poder naval independente. O Gripen tem uma capacidade de operar em navios-aeródromo embutida no projeto original, que foi levada em consideração. Ele foi feito para fazer pousos de precisão em pistas curtas.
A aerodinâmica, maneabilidade e qualidades de pouso estão todas presentes. Não é preciso mexer em nada.”
O Sea Gripen será possível pelas características inerentes ao Gripen e as mudanças estruturais introduzidas no Gripen NG.
Ele foi projetado para operar em todas as especificações de navio-aeródromo convencional, com peso máximo de decolagem de 16.500kg e peso de pouso (com armas e combustível) de 13.500kg. Os mesmos parâmetros o tornam capaz de operar em navios STOBAR.
Qualquer Gripen pode operar de uma pista padrão sueca de 800m x 17m, sem gancho ou paraquedas.
Com os controles de voo existentes e a baixa velocidade de pouso, o Gripen é totalmente compatível com o ambiente naval.
Algumas mudanças que terão de ser feitas no Sea Gripen incluem um trem de pouso do nariz mais longo e mais forte, com pneus maiores e um novo sistema de absorção de choque. um novo trem de pouso principal para absorver choques com razão de descida de 6,3 m/seg; um gancho de parada reforçado, reposicionado; remoção de riscos de corrosão da estrutura com novos materiais; integração com o sistema de aproximação e pouso do navio-aeródromo.
O resultado será uma aeronave com peso vazio em torno de 8.000kg, com um total de combustível e armas de 8.500kg. O raio de combate está estimado em torno de 1.250km em configuração de ataque marítimo e 1.400km em configuração de caça de defesa da frota (CDF). A vida útil da célula da aeronave é estimada em torno de 8.000h com pousos embarcados e em terra.
Nilsson disse que o projeto de trabalho feito até agora tem sido um forte complemento para o Gripen NG e tem um pé na realidade. Questionado sobre as dificuldades inerentes em tornar um avião de combate “terrestres” em naval, Nilsson respondeu: “Se estivéssemos começando com um caça comum teríamos um problema muito maior.”
“Nós temos um motor (General Electric’s F414) aprovado para operações navais pela US Navy. O Gripen já é feito para altas razões de descida e pouso em rodovias. Então precisamos de um novo trem de pouso no nariz e principal e alguma mudanças na estrutura interna, mas isso foi analisado e é possível. Nós colocamos um gancho de parada no Gripen NG na proposta para a Noruega. Ele terá de ser reforçado para operações embarcadas e um novo ponto de fixação, mas o trabalho está feito. o Gripen NG tem uma melhor fixação da asa com carga mais distribuída que o atual Gripen.”
“O Gripen já tem equipamento de proteção contra a água salgada. Não é necessário mais estudos, pois a aeronave é projetada para operar entre -50°C e +50°C, do Ártico até locais altos e quentes, com umidade severa. Nós não projetamos caças para dias ensolarados”.
A Saab espera fazer as apresentações iniciais para a Marinha da Índia em janeiro de 2010 e submeter a resposta ao RfI no mês seguinte.
FONTE: Poder Naval/Jane’s Information Group
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, admite a hipótese de retaliação política dos perdedores do programa F-X2, de renovação de 36 caças da FAB, e avisa que o Brasil tem de estar preparado para elas. “Pode haver questões políticas que você tem de saber administrar.
Quando você faz opções, sempre pode ter problemas. Isso é risco de país grande, e só vamos ficar sabendo depois”, disse ele em entrevista à Eliane Cantanhêde, da Folha de São Paulo, publicada hoje (26/12).
Deixando claro nas entrelinhas a opção pelo Rafale, da França, que concorre com o Gripen NG, da Suécia, e o F/A-18 Super Hornet, norte-americano, Jobim disse ainda que chamou a Aeronáutica para mudar as regras da indicação técnica.
Segundo ele, foi porque “a transferência de tecnologia passou a ser prioridade”. Depois de 34 viagens internacionais no ano, disse que a América Latina deve ter uma relação com os EUA “no mesmo nível, não de baixo para cima”.
Neste ano, firmou o maior acordo militar brasileiro na história recente, comprando R$ 22 bilhões em submarinos e helicópteros franceses.
FOLHA - Por que investir bilhões em armamentos num país como o Brasil, com tanta coisa por fazer?
JOBIM – Não é investir em armamento, é investir em desenvolvimento. Tudo o que a gente está fazendo em relação à Marinha e à Aeronáutica diz respeito à construção no Brasil de submarinos, de helicópteros e futuramente de caças.
Um brutal avanço tecnológico, porque a empresa estrangeira associa-se a empresas nacionais e produz no país, formando técnicos, gerando expectativas, criando empregos, o diabo a quatro.
Toda a alta tecnologia se desenvolve primeiro na área militar, só depois vai para a área civil.
FOLHA - E para que um submarino nuclear?
NELSON JOBIM – O território imerso do Brasil tem 4,5 milhões de quilômetros quadrados e, numa faixa de Santa Catarina até o Espírito Santo, há a maior riqueza submersa do país. É preciso dissuasão.
FOLHA – Por que não usar os submarinos convencionais, que têm manutenção muito mais barata?
JOBIM – O submarino convencional tem uma estratégia de posição, ele vai a profundidades muito grandes, mas desenvolve velocidade baixíssima.
Já o de propulsão nuclear tem estratégia de movimento e chega a até 60 km/hora.
Para nosso litoral, não é possível escolher um ou outro, tem de ser um e outro.
FOLHA - Ao perseguir liderança internacional e os projetos na área nuclear, o Brasil caminha para modificar a Constituição e ter condições de construir a bomba, como desconfiam diplomatas estrangeiros?
JOBIM - Nem pensar. Isso é cogitação de diplomata que chega sem saber nada sobre o Brasil.
FOLHA – O governo deixou a decisão dos caças para 2010 porque os franceses não estão cumprindo as promessas de Nicolas Sarkozy?
JOBIM – O problema todo é esse: havia uma decisão política de prosseguir a aliança estratégica com a França e havia um processo de seleção estabelecido pela Aeronáutica, que chegou aos três finalistas.
A análise que tem de ser feita é quanto à plataforma, que significa basicamente o avião; à transferência de tecnologia; à capacitação nacional; ao preço e, finalmente, ao custo do ciclo de vida.
A FAB faz a análise quanto à plataforma e sua adequação às necessidades do país e informa as tecnologias que as empresas estão oferecendo, inclusive detalhando as regras de cada país para aquela tecnologia.
Aqui, surge o seguinte: a França desenvolve toda a tecnologia do seu avião, depois tem a Boeing, em que toda a produção é norte-americana, e, por fim, a Saab, sueca, que tem produção americana, que é o motor, e outras europeias.
Então, tem de verificar a regra para transferência de tecnologia de cada uma dessas coisas.
Não podemos iniciar o desenvolvimento de tecnologia no país e ser surpreendidos lá adiante por um embargo.
FOLHA - A FAB apresentou um relatório e o sr. devolveu, pedindo mais explicações?
JOBIM - Eu disse a eles o que eu queria. O que eles tinham era uma modelagem que vinha desde a época do governo passado, a da Copac [Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate], e eu disse ao brigadeiro [Juniti] Saito [comandante da Aeronáutica]: “Olha, mudou a modelagem. Não é mais essa aí”.
FOLHA – Foi uma forma de pedir para refazer o resultado e evitar um favorito que contrariasse a preferência do presidente?
JOBIM – Isso é presunção sua, conclusão de jornalista, partindo do pressuposto de que montei tudo para chegar à conclusão que eu quero. Não é nada disso. Quero chegar ao seguinte: isso aqui é que determinará a conclusão e não a conclusão que vai impor isso. Entendeu?
FOLHA – Não está se mudando na reta final uma regra e uma comissão que vêm há muitos anos, aliás, muito antes do governo FHC?
JOBIM – É que você teve, no meio do caminho, uma coisa que não tinha antes, a Estratégia Nacional de Defesa, que interfere em tudo, transforma a transferência de tecnologia em prioridade.
FOLHA – Na prática, o sr. vetou a FAB de indicar o favorito?
JOBIM – Não vão indicar mesmo, quem decidirá é o governo.
FOLHA – O risco de não saírem os caças é zero?
JOBIM – Praticamente zero. O presidente decide em janeiro e depois vem a negociação do contrato, que pode levar uns dois meses, como na Marinha.
FOLHA – Não é preocupante pendurar todas os contratos e equipamentos num único país fornecedor?
JOBIM – A premissa é falsa, antiga. Confunde compra de oportunidade com capacitação nacional. Se você simplesmente compra alguma coisa que não sabe fazer, sim, você fica na mão do fornecedor. Antes era assim, o que exigia uma diversidade enorme de fornecedores e o preço da logística ficava uma barbaridade. Hoje, com a premissa da capacitação nacional, é melhor produzir um tipo só, porque reduz o custo.
FOLHA – É uma defesa dos Rafale, já que os contratos são todos com a França?
JOBIM – É a defesa de quem transferir tecnologia.
FOLHA – É possível algum tipo de retaliação dos perdedores? Jurídica, por exemplo?
JOBIM – Não, porque não é uma licitação, é um processo de seleção, ou seja, com dispensa de regras previstas na 8.666 [Lei das Licitações]. Bem, pode haver questões políticas que você tem de saber administrar. Evidentemente, isso pode acontecer em qualquer hipótese. Se você escolher o Gripen, pode ter problemas com os franceses e os americanos. A mesma coisa se for o F-18. Quando você faz opções, sempre pode ter problemas. Isso é risco de país grande, e só vamos ficar sabendo depois.
FOLHA – Qual o foco de reequipamento em 2010?
JOBIM – Na Marinha, nós temos interesse em navios de patrulha oceânicos, logísticos e costeiros. A Itália e a Ucrânia vão mandar gente aqui em janeiro. No Exército, o presidente autorizou R$ 43 milhões para o início do projeto do blindado sobre rodas para substituir o Urutu. A princípio, vai se chamar Guarani. Na Aeronáutica, o FX-2. E, em comum para os três, o satélite de monitoramento.
FOLHA – A nova lei de Defesa é para preparar as Forças Armadas para agir em crises urbanas, como no Rio?
JOBIM – No Exército não muda nada, porque desde 2005 ele ganhou competência de patrulhamento, revista e prisão em flagrante em caso de crimes ambientais e transfronteiriços. O que faz a nova lei? Autoriza a Aeronáutica e a Marinha a poderem fazer o mesmo.
FOLHA – Como foi a conversa com o secretário-adjunto para o Hemisfério Sul, Arturo Valenzuela?
JOBIM – Muito boa. Eu defendi que os EUA se reapresentassem à América Latina, e a reapresentação passa pela relação com Cuba. O problema americano qual é? Não é o caso dele, mas americano tem mania de achar que a América Latina é uma coisa só, e não é. Mostrei a ele que nós queremos criar uma região de paz e ter uma relação com os EUA no mesmo nível, não de cima para baixo.”
FONTE: Reportagem de Eliane Cantanhêde publicada hoje (26/12) na Folha de São Paulo.
O Aeroporto Internacional de Salvador/Dep. Luís Eduardo Magalhães (BA) está preparado para a alta temporada 2009/2010. Para atender à grande demanda do período, uma das ações adotadas pelo aeroporto foi reforçar o efetivo do Balcão de Informações, que também contará com o apoio dos estagiários do Programa Welcome to Brazil no intuito de esclarecer as dúvidas dos passageiros.
“O terminal está mais do que preparado e estruturado para receber um número maior de passageiros”, afirmou o superintendente do aeroporto baiano, Antonio Nogueira.
Segundo ele, os efetivos das áreas de Operações, Segurança e Manutenção foram mobilizados para atender à demanda do período e oferecer um maior nível de conforto ao passageiro e fluidez nas operações do aeroporto.
Aeronaves serão utilizadas em missões de treinamento tático.
A Embraer entregou esta semana as primeiras quatro aeronaves Super Tucano – de um total de 12 – à Força Aérea do Chile (FACH).
O anúncio do contrato, feito em agosto de 2008, é o resultado final da concorrência feita pela FACH, que selecionou o avião fabricado pela Embraer como a melhor solução para treinamento tático dos seus pilotos.
“Uma primeira entrega sempre tem um significado especial, pois representa o início de uma relação de longo prazo com nosso cliente e a oportunidade de servi-lo, provendo serviços que garantam sua satisfação”, disse OrlandoJosé Ferreira Neto, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Defesa. “A Força Aérea do Chile contará a partir de agora com o que há de mais avançado em termos de treinamento para seus pilotos e a flexibilidade de ter também a melhor aeronave de ataque-leve para contra-insurgência e guerra irregular.”
A proposta da Embraer selecionada pela FACH inclui um amplo pacote de suporte logístico integrado (Integrated Logistic Support – ILS) e um avançado sistema de treinamento e apoio à operação (Training and Operation Support System – TOSS), abrangendo não somente a aeronave, mas também estações de apoio em solo.
O TOSS da FACH é composto por três sistemas: um de planejamento de missões de navegação e ataque (Mission Planning Station – MPS), um para o relato de missões (Mission Debriefing Station – MDS), e um simulador de vôo (Flight Simulator – FS).
Oitenta e três unidades do Super Tucano já foram entregues à Força Aérea Brasileira (FAB), 25 à Força Aérea Colombiana (FAC) e duas à República Dominicana, sendo utilizadas com sucesso na vigilância de fronteiras, combate ao narcotráfico e em missões operacionais de combate. No total, 172 aviões foram vendidos para sete clientes.