30/12/2009

Avião da FAB com brasileiros deixa o Suriname


Ampliar Foto Foto: Editoria de Arte / G1

Aeronave traz a bordo 32 brasileiros que querem voltar ao país.


Eles devem desembarcar ainda nesta quarta (30) em Belém (PA).

Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), enviada nesta quarta-feira (30) ao Suriname com o objetivo de resgatar um grupo de brasileiros que pediu ajuda para deixar o país, já está a caminho do Brasil.

O avião deixou a capital do país, Paramaribo, às 19h05 locais (20h05 em Brasília), e deve chegar a Belém (PA) por volta das 23h30.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, dos 32 brasileiros que foram vítimas do ataque de um grupo de quilombolas, conhecidos como "marrons", no último dia 24, três continuam feridos e estão sendo acompanhados por um médico e duas enfermeiras.

Os brasileiros receberam da embaixada do Brasil no país uma peça de roupa, um par de sapatos e US$ 100 de ajuda de custo.

Todos também receberam, segundo o Itamaraty, uma autorização de retorno oferecido pela embaixada do Brasil.

Este foi o segundo voo da FAB a resgatar brasileiros do Suriname após o confronto.

No último domingo (27), um avião desembarcou no aeroporto internacional de Belém com apenas cinco brasileiros a bordo.


O ministério divulgou na terça (29) nota em que fala sobre a situação dos brasileiros no país.

No texto, o ministério reitera no texto que não há confirmação oficial de mortos.

“Em sua grande maioria, os brasileiros que vivem na região de Albina trabalham em garimpos no interior do Suriname e da Guiana Francesa e costumam passar semanas na floresta, incomunicáveis. Por esse motivo, é necessário aguardar antes de considerar 'desaparecido' qualquer desses cidadãos.”


O padre brasileiro José Vergílio, que ajudou no resgate das vítimas em Albina, disse que há pelo menos sete desaparecidos.

Insegurança em Albina

O enviado da TV Globo ao Suriname, Júlio Mosquéra, disse que o clima em Albina, onde ocorreram as agressões, ainda é tenso.

A polícia não garante o retorno com segurança dos brasileiros à cidade, que fica a 150 km de Paramaribo. "Conversei com o chefe de policia da cidade, ele disse que ainda não tem condições de dar segurança para que os brasileiros retornem ao dia a dia da cidade", relata o repórter (clique no player abaixo para ouvir o boletim).


"Os marrons, que são os surinameses nativos da região, dizem abertamente que este conflito com os brasileiros pode ainda trazer mais problemas se eles retornarem para onde trabalhavam antigamente. O que se espera agora é que a situação se apazigúe e só depois disso os brasileiros tenham condições de retornar", diz. Cerca de 150 brasileiros deixaram a cidade e foram para Paramaribo.



fonte:G1.com/Do G1, em São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por participar e enviar seu comentário

Voar News Agradece pela sua participação