28/03/2010

Helicópteros chegam à Colômbia para libertar reféns das Farc

Helicópteros chegam à Colômbia para libertar reféns das Farc

A senadora colombiana Piedad Córdoba (centro) chega com a missão  que veio nos helicópteros brasileiros Foto: EFE

A senadora colombiana Piedad Córdoba (centro) chega com a missão que veio nos helicópteros brasileiros

A senadora colombiana Piedad Córdoba (centro) chega com a missão que veio nos helicópteros brasileiros


Os helicópteros brasileiros que entre domingo e terça-feira participarão das operações de libertação de dois militares pela guerrilha das Farc chegaram ao meio-dia deste sábado à cidade colombiana de Villavicencio (130 km ao sudeste de Bogotá).

As aeronaves saíram da cidade brasileira de São Gabriel da Cachoeira às 7h locais (9h de Brasília), transportando membros da missão humanitária encarregada de recolher militares que devem ser libertados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Nos helicópteros viajava, entre outros, a senadora (opositora) Piedad Córdoba, para quem os rebeldes se comprometeram a entregar os soldados, como já fizeram em ocasiões anteriores com outros sequestrados.


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Também estavam nos helicópteros brasileiros a delegada do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) Roberta Facciola e o bispo Leonardo Gómez.

No domingo de manhã, a missão irá para um local da selva do sul do país, onde será entregue o soldado Josué Calvo, sequestrado pelas Farc em abril de 2009.

"Vamos descansar esta tarde e saímos de manhã muito cedo para o local onde será a libertação", disse Córdoba a jornalistas em sua chegada em Villavicencio.

Uma vez concluída esta operação, na segunda-feira os helicópteros e o grupo irão para a cidade de Florencia, no departamento de Caquetá (sul). Um dia depois as Farc deverão entregar nessa região o sargento Pablo Emilio Moncayo, sequestrado desde dezembro de 1997 pelas Farc.

Os dois soldados fazem parte de um grupo de 23 militares e policiais que as Farc mantêm como reféns e que o grupo rebelde pretende trocar por cerca de 500 guerrilheiros presos, algo que o presidente Alvaro Uribe rejeita.



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Fonte:Portal Terra/EFE

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