08/01/2012

Problemas com bagagens afetam milhares de passageiros no Brasil


Problemas com bagagens afetam milhares de passageiros no Brasil




Imagem gravada no aeroporto de Curitiba mostra funcionários jogando bagagens no chão, sem o menor cuidado. Malas chegam a rolar na pista.


Problemas com a bagagem estão entre as principais reclamações feitas por passageiros de empresas aéreas em 2011, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, a ANAC.




Uma imagem gravada por um passageiro na última terça-feira (3) no aeroporto internacional de Curitiba mostra funcionários jogando bagagens no chão, sem o menor cuidado. Algumas malas chegam a rolar na pista.

De janeiro a novembro de 2011, 4.692 reclamações de extravio ou dano de bagagem foram registradas na Agência Nacional de Aviação Civil. No saguão do aeroporto, é fácil encontrar alguém com uma história de prejuízo para contar.

A advogada Priscila Donikian mostra as fotos do que era pra ser uma caixa lacrada cheia de objetos comprados em uma viagem ao exterior. Quando Priscila foi retirá-la, encontrou as compras jogadas dentro de um saco plástico. Nós tivemos que ficar no prejuízo e várias tentativas foram em vão para tentar resolver o problema", diz.

Depois que vai para a esteira, a responsabilidade pela bagagem é de empresa aérea, que tem a obrigação de devolver as malas nas mesmas condições em que foram despachadas. Caso isso não aconteça e, depois da viagem, as malas aparecerem com algum tipo de problema, a orientação da Agência Nacional de Aviação Civil é para o passageiro fazer uma reclamação, de preferência antes de sair do aeroporto.

A reclamação pode ser feita até sete dias depois do desembarque diretamente nas companhias aéreas ou na ANAC, pelo telefone 0800-725-4445.

O Procon entende, no entanto, que esse prazo pode chegar a cinco anos, e vale também para os objetos que estejam dentro das malas.

Por isso, é preciso guardar todos os documentos da viagem, como comprovante de compra da passagem e o cartão de embarque. “Mesmo que o consumidor constate posteriormente, já na sua residência, que a mala está danificada, está rasgada, está quebrada, ele pode sim reclamar.

O problema é que muita gente deixa de reclamar. Porque as pessoas não reclamam é que essa falta de cuidado acontece”, afirma Cláudia Silvano, coordenadora do Procon.


Fonte:G1.com-reportagem do Jornal da Globo do dia 05/01/12

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