30/06/2010

Incidente entre vice-presidente paraguaio e comandante da Varig

Incidente entre vice-presidente paraguaio e comandante da Varig

http://purapolitica.com.br/novosite/wp-content/uploads/2009/12/Paraguai-300x225.jpg

O vice-presidente do Paraguai Federico Franco (foto) teria se envolvido num incidente na manhã da última sexta-feira (25) com o comandante de um avião da Varig em razão da não aterrissagem no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, a capital paraguaia, por causa da neblina.

A aeronave, o Boeing 767-300, prefixo PR-VAB, realizava um voo charter da África do Sul - com escala em São Paulo - para Assunção.

Às 05:00 (hora local) na aproximação ao Aeroporto Silvio Pettirossi, uma névoa espessa se estendia por todo a área, impossibilitando a aterrissagem.

O comandante informou aos passageiros as orientações recebidas da torre de controle de que teria que procurar um terminal alternativo.

Foi nesse momento, segundo declarações de um dos passageiros, que o vice-presidente se levantou e foi para em direção a cabine exigindo da tripulação falar com o comandante do voo.

Franco exigiu que o comandante aterrissasse a aeronave e chegou a chamá-lo de inútil, o que foi ouvido pelo passageiro que falou com o jornal ABC Digital.

O comandante disse que não iria desobedecer as instruções do pessoal da torre de controle e que não poria em perigo a vida de todos os passageiros.

O voo foi então desviado para o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS).

Finalmente, mais tarde, o avião retomou o voo e pousou às 11h00 na Base Aérea de Luque com o vice-presidente e os demais passageiros.

O pessoal do controle de voo paraguaio confirmou que o nevoeiro impediu a aterrissagem e decolagem de alguns voos no início da manhã de sexta-feira e, que a normalização das operações, ocorreu no meio da manhã.

Nem Franco, nem Gol

Insistimos em diversas ocasiões para falar com a companhia aérea, mas ela não respondeu aos telefonemas.

O vice-presidente Franco não foi encontrado para dar sua versão.

Fontes:Direto da Pista / ABC Digital/Fórum Contato Radar via Blog Notícias sobre Aviação

Azul atinge marca de dois mil funcionários contratados

Azul atinge marca de dois mil funcionários contratados

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Com a expectativa de fechar este ano com 2,7 mil funcionários, a Azul atingiu neste mês a marca de dois mil colaboradores.

As próximas contratações, segundo a aérea, devem contemplar agentes de call center, agentes de aeroporto, técnicos de manutenção, pilotos e comissários.

“Estamos crescendo em ritmo acelerado e já contamos com os melhores profissionais do mercado”, analisa o diretor de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional, Johannes Castellano.

Fonte:Panrotas-por:Alex Souza

Embraer entrega 20º E-Jet à Regional - Compagnie Aérienne Européenne

Embraer entrega 20º E-Jet à Regional - Compagnie Aérienne Européenne


http://farm3.static.flickr.com/2804/4236394871_ab9976b080.jpg

Subsidiária da Air France opera uma frota composta exclusivamente por jatos Embraer.

A Embraer entregou seu 20º E-Jet à Regional - Compagnie Aérienne Européenne, uma subsidiária integral do Grupo Air France.

A entrega da aeronave – um Embraer 170 – é a última do pedido firme de 20 jatos feito pela Regional. A companhia aérea francesa mantém opções para quatro aeronaves da família de E-Jets.

“A entrega do 20º E-Jet para o nosso maior cliente europeu é uma grande conquista para a Embraer”, disse Paulo César de Souza e Silva, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial.

“Com 53 jatos Embraer em operação pela Regional, é muito gratificante ter a confiança do Grupo Air France em nossas aeronaves. É uma honra para nós e estamos totalmente comprometidos em apoiar as operações e o desenvolvimento da frota deste importante cliente.”

O novo Embraer 170 da Regional, configurado com 76 assentos em classe única, se juntará a outros 19 Embraer 170 e Embraer 190 já em serviço.

O avião será utilizado na malha intra-regional da empresa, que cobre 43 cidades importantes da Europa. A Regional tem uma frota de 53 aeronaves Embraer (dez Embraer 190, dez Embraer 170, 27 ERJ 145 e seis ERJ 135), sendo o maior cliente da Empresa na Europa.

“Este 20º E-Jet é parte da estratégia que estamos implementado desde 2001 para a frota”, disse Pierre Bosse, vice-presidente e COO da Regional.

“Nossa frota totalmente renovada satisfação dos nossos clientes. Além disso, com dez anos de experiência e 53 aeronaves Embraer, nossos serviços de manutenção se destacam hoje no mercado de MRO regional.”

Perfil da Regional/Air France - A Regional - Compagnie Aérienne Européenne (www.regional.com) foi criada em março de 2001 com a fusão das empresas Flandre Air, Proteus Airlines e Régional Airlines.

A empresa opera em 43 cidades: 20 na França e 23 em outros países europeus.

A sede da Regional fica em Nantes, no oeste da França.

A companhia aérea possui uma frota composta exclusivamente por aeronaves fabricadas pela Embraer e tem dois centros próprios de manutenção: um em Clermont Ferrand e outro em Lille. A Regional é uma subsidiária integral do Grupo Air France.

A família Embraer 170/190 de E-Jets é composta por quatro jatos comerciais com capacidades de 70 a 122 assentos, fruto de um projeto de engenharia avançado que apresenta desempenho destacado, grande economia operacional, baixo nível de emissão de poluentes e uma ampla cabine de passageiros.

Os E-Jets têm velocidade de cruzeiro máxima de Mach 0,82, voam a uma altitude de até 12.500 metros (41.000 pés) e possuem alcance de 4.400 km (2.400 milhas náuticas).

O alto grau de comunalidade entre as quatro aeronaves – Embraer 170, Embraer 175, Embraer 190 e Embraer 195 – resulta em excepcional redução nos custos de treinamento, manutenção e peças de reposição para os operadores.

Outro destaque é a moderna tecnologia fly-by-wire, que aumenta a segurança operacional e reduz a carga de trabalho dos pilotos e o consumo de combustível.

A família de jatos Embraer 170/190 oferece conforto superior com o projeto da fuselagem em dupla-bolha, que inclui duas entradas principais para passageiros e duas portas de serviço, que minimizam o tempo de permanência no solo.

Os E-Jets oferecem muito mais espaço ao passageiro que qualquer outra aeronave de tamanho equivalente.

Para [ www.EmbraerCommercialJets.com.br].

Com grande aceitação, cerca de 900 pedidos firmes já foram recebidos e mais de 620 aeronaves estão em operação em todo o mundo, tendo acumulado 3,7 milhões de horas de vôo e transportado 200 milhões de passageiros.

Trata-se de uma comprovada família de jatos que tem auxiliado companhias aéreas a ajustar capacidade à demanda em rotas operadas por aeronaves narrowbody com baixa taxa de ocupação, substituindo jatos regionais de 50 assentos, bem como aeronaves antigas e ineficientes.

Os E-Jets também estão sendo utilizados para desenvolver novos mercados, com menores custos e maior eficiência.

Para melhor avaliação dos benefícios gerados por essas aeronaves ao substituir jatos mais antigos:www.eforefficiency.com

Fonte:Página  Inicial


Curiosidade Mata !!

Passageiro curioso causa despressurização de avião na China


Com cerca de 20 minutos de voo, a tripulação notou que a pressão da cabine estava rapidamente diminuindo.

Em seguida, iniciaram uma descida de emergência até atingirem os 10 mil pés.

Pouco tempo depois, descobriram que a saída de emergência localizada sobre a asa esquerda da aeronave estava com indicação de aberta.

A tripulação decidiu retornar a Hangzhou, onde o avião pousou em segurança cerca de 40 minutos após a partida.

O passageiro sentado ao lado da saída de emergência localizada na posição da asa esquerda disse à tripulação que, por curiosidade e precaução, havia tentado descobrir como abrir a porta em caso de emergência e, portanto, tinha puxado a alça.

A polícia chinesa levou o homem sob custódia e o mesmo ficou cinco dias em detenção.

Fonte: desastresaereosnews/Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: lyle xy (JetPhoto)

Turquia fecha espaço aéreo para aviação militar Israelense

Turquia fecha espaço aéreo para aviação militar Israelense

http://www.defenseindustrydaily.com/images/AIR_F-16s_Turkish_Armed_lg.jpg

O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, disse na segunda-feira que uma proibição à entrada de aviões militares israelenses ao espaço aéreo turco está em vigor desde a operação de marines israelenses em um comboio que levava ajuda humanitária à Gaza em que nove turcos foram mortos.

Ele confirmou que a proibição está em vigor em resposta a relatos de que um avião que levava autoridades israelenses à Polônia foi forçado a refazer sua rota após ter sua entrada ao espaço aéreo turco recusada.

"Isto é algo que aconteceu após os eventos recentes. Isto já foi anunciado", disse Erdogan, citado pela agência estatal Anatolian.

Nove pró-ativistas palestinos turcos foram mortos quando comandos israelenses entraram em um navio com bandeira turca em 31 de maio como parte de uma operação para impedir que uma frota com ajuda humanitária furasse o bloqueio imposto à Faixa de Gaza.

Após o incidente, a Turquia retirou seu embaixador e cancelou exercícios militares conjuntos com Israel. Autoridades turcas disseram que o governo está revendo suas relações com o Estado judeu.

A imprensa israelense informou na segunda-feira que Erdogan afirmou estar fechando o espaço aéreo turco a aeronaves militares israelenses, e que, aparentemente, esta é a primeira ação de Ancara contra Israel desde a retirada de seu embaixador.

Israel não comentou oficialmente a informação.

Em coletiva de imprensa em seu retorno a Ancara, após participar de reunião do G20 em Toronto, Erdogan foi perguntado se em seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ele mudou sua posição em relação à disputa com Israel.

"Concordamos em todos os assuntos, seja a necessidade de desculpa, reparações a serem pagas -estes dois quesitos são entre a Turquia e Israel- e a suspensão do bloqebloqueioueio sendo imposto à Palestina", disse Erdogan.

Israel afirma que seu embargo à Gaza é necessário para evitar o fornecimento de armas aos militantes islâmicos do Hamas que controlam o território.

Obama e o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, devem se reunir em 6 de julho.

Fonte: moraisvinna/Reuters (com reportagem adicional de Allyn Fisher-Ilan, em Jerusalém) via O Globo

WhiteJets completa mais uma etapa em seu processo de certificação

A mais nova aérea da aviação civil brasileira completa mais uma etapa em seu processo de certificação

A mais nova empresa aérea brasileira completou com êxito mais uma etapa do processo de certificação de Empresa Aérea com um voo operacional realizado nesta Terça -Feira (28) com o objetivo de certificação operacional de sua aeronave A-320.

agora só faltam algumas etapas para completar todo o processo de certificação para dar início as operações que estão previstas para o dia 10 de Julho com voos para Caribe.

Controlada pelo Grupo Omni,a WhiteJets irá operar apenas voos charteres em parceria com a Club Vip Tur, que fará a intermediação dos pacotes já montados com as operadoras parceiras.

O equipamento utilizado – neste início será um Airbus A310, com capacidade para 225 pessoas na classe econômica e 12 na executiva – permitirá à companhia oferecer diferenciais em relação aos produtos de charteres que existem hoje no Brasil, segundo o diretor geral da Whitejets, Roberto Coimbra.

Vamos mudar o conceito de produto massificado em relação aos voos
charteres no Brasil”, disse.

De acordo com o diretor, uma das grandes características da Whitejets será o conforto em todos os sentidos. “Nossa frota será de aviões Airbus A310 e A320, que oferecem maior autonomia, portando, mais opções de voos diretos.

Voar news/Foto:Voar News

29/06/2010

Bell entrega seu milésimo 407

Bell entrega seu milésimo 407



http://www.heliaust.com.au/images/product/extra_image/Helicopter_Bell_407.jpg

A Bell Helicopter, representada no mercado brasileiro pela TAM Aviação Executiva, acaba de entregar o seu milésimo exemplar do modelo 407, um helicóptero com turbina para até seis passageiros capaz de atingir 260 km/h e operar a 17,6 mil pés de altitude.

O comprador do histórico 407 foi a companhia japonesa de serviços de helicópteros Shin-Nihon Helicopter Corporation, uma antiga cliente da Bell.

“Ficamos honrados que a Shin-Nihon Helicopter tenha optado por prolongar nosso já longo relacionamento adicionando essa histórica aeronave à sua frota”, disse John Garrison, CEO da Bell Helicopter. Já o diretor executivo da Shin-Nihon, Koji Izumi, afirma que sua companhia reconhece a supremacia da performance dos helicópteros fabricados pela Bell: “Dos 13 helicópteros que possuímos, 12 são Bell”.

Logo depois de sua fundação, a Shin-Nihon, que completa 50 anos este ano, começou a operar com um modelo Bell 47G2. Hoje, sua frota possui sete modelos 206L-3s, um Fuji-Bell 204B-2, três 427 e dois 407.

Com número de série 54000, o 1.000º 407 será somado à frota da Shin-Nihon, que, no âmbito da compra do modelo histórico, já encomendou o seu quarto 407 – uma transação encaminhada pela Mitsui Bussan Aerospace, representante independente da Bell no Japão, há mais de 50 anos.

O 1.000º 407 será usado pela Shin-Nihon Helicopter na observação de linhas de energia e outras missões como transporte de materiais e equipamentos para construções, serviços de fotografia e pesquisa aérea e filmagens.

A Shin-Nihon também realize treinamentos de pilotos e mecânicos.


Fonte: Cavok/Aviação Brasil

Especialistas acompanham instalação do Sistema Plataforma de Lançamento do VLS-1

Especialistas acompanham instalação do Sistema Plataforma de Lançamento do VLS-1

Equipes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, trabalham, desde junho de 2009, no acompanhamento das obras do Sistema Plataforma de Lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) (Sisplat), uma construção constituída da mais alta tecnologia envolvendo plataformas de lançamento para veículos do porte do VLS-1.

O Complexo de Lançamento no CLA faz parte do Setor de Preparação e Lançamento (SPL) do CLA e se compõe de uma série de facilidades que se destinam a dar apoio à integração final do veículo desenvolvido pelo IAE, à ativação e ao controle final do mesmo.

O Sisplat também é preparado para o lançamento de outros veículos de porte médio com propulsores a combustível sólido ou líquido, assegurando maior flexibilidade às instalações do CLA.

O Sisplat é constituído pela Torre Móvel de Integração (TMI), Torre de Umbilicais (TU), Mesa de Lançamento (ML), Torre e Túnel de Escape (TTE), Casa de Equipamentos e Apoio, Sala de Interfaces Eletrônicas (SI), Sistema de Pressurização e Refrigeração, Sistema de Detecção e Alarme Contra Incêndio (Sdaci), e Sistema de Proteção Contra Descargas atmosféricas (Spda) e Sistemas Elétricos e de Automação (SEA).

A TMI é constituída por uma estrutura metálica equipada com sistemas de rodagem sobre trilhos entre as posições de montagem, testes e lançamento.

Atendendo à integração final do veículo na vertical, plataformas fixas e móveis dão acesso aos vários níveis de trabalho – as primeiras, destinadas ao acesso de pessoal às regiões periféricas internas e, as últimas, à intervenção de pessoal junto às interfaces do veículo, durante sua integração.

Ao lado da TMI está a TTE, uma torre em concreto ligada a um túnel de escape subterrâneo que dá o acesso a uma área distante dos gases em caso de acidente.

Essa Torre é equipada com sistema de pressurização que impede a entrada de gases do veículo.

Além disso, tubos metálicos, escorregadores verticais de duto elástico e escadas tipo marinheiro formam o conjunto que permite, em caso de emergência, a rápida evacuação das pessoas em atividade dentro da TMI.

Particularidades como o sistema de monitoramento e operação à distância, com transmissão de dados via fibra ótica para o acionamento de portas e plataformas, e para a movimentação da TMI, são possibilitadas pelo SEA.

Os comandos são externos, realizados na Casa de Equipamentos e Apoio (Sala de Comando), a uma distância de cerca de 90 metros da Mesa de Lançamento.

Todas as etapas de construção, montagem e inspeção foram realizadas com o acompanhamento da equipe técnica do IAE, que se reveza na fiscalização da obra, nas inspeções de fabricação e nas diversas reuniões realizadas com engenheiros representantes do Consórcio Jaraguá/Lavitta.

As obras civis e de montagem das estruturas metálicas serão concluídas em julho próximo, quando serão iniciadas as instalações elétricas e de automoção.

A equipe, formada de militares e engenheiros de diversas áreas de especialização, acompanha as atividades desde a especificação técnica do projeto e prosseguirá até a finalização das instalações, sempre priorizando a segurança e a confiabilidade dos técnicos usuários para o bom desempenho das atividades realizadas em períodos de campanhas de lançamento.

Fonte: moraisvinna/ABN News - Foto: Divulgação/AEB - Noticias Sobre Aviação

Embraer Aproveita a crise para colocar fábrica nos EUA

Embraer Aproveita a crise para colocar fábrica nos EUA

http://delubio.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/12/embraer-linha-montagem1.jpg

A Embraer quer aproveitar a grave crise que atinge os Estados Unidos para crescer com ajuda de dinheiro do contribuinte americano.

A empresa pediu isenção de impostos na captação de US$ 27,8 milhões em empréstimos para bancar a construção de sua fábrica de aeronaves ECJ na Flórida, dentro de um plano do governo americano para recuperar a economia.

O presidente Barack Obama criou, no ano passado, um programa de quase US$ 800 bilhões em subsídios e investimentos para tirar a economia americana da recessão.

A Embraer quer se beneficiar de uma pequena fração desses recursos para financiar, com juros mais baixo, a construção de uma fábrica em Melbourne, no Norte da Flórida, um dos Estados mais atingidos pelo estouro da bolha imobiliária no país.

O grande desafio para a nova fábrica da Embraer nos Estados Unidos será encontrar compradores para os aviões executivos, depois que o produto tornou-se um dos mais odiados símbolos dos excessos que levaram à atual crise financeira mundial.

"Os jatos executivos passaram a ser vistos como um brinquedo extravagante nos Estados Unidos", afirma Ernest Edwards, vice-presidente de vendas da Embraer Executive Aircraft, controlada pela empresa brasileira, baseada Fort Lauderdale, localizada a cerca de 50 quilômetros ao norte de Miami.

"Mas, aos poucos, as pessoas estão se dando conta que, num país como esse, os jatos são muito importantes para ampliar a produtividade das empresas."

Os Estados Unidos são o maior mercado de jatos executivos do mundo, mas os negócios sofreram um forte baque nos últimos dois anos por causa da crise, que obrigou as empresas a cortarem custos, trocando suas próprias aeronaves por jatos alugados e voos em linhas comerciais.

Para piorar as coisas, em agosto de 2008 os executivos das três principais montadoras de veículos dos Estados Unidos admitiram, em depoimento no Congresso, terem viajado a Washington em três jatinhos diferentes para pedir bilhões de dólares em socorro ao governo.

A imprensa americana fez uma verdadeira caça às bruxas, expondo o quanto companhias que demitiam funcionários estavam gastando para manter aeronaves à disposição de seus executivos.

Com isso, o número de pouso e decolagens de jatos executivos nos Estados Unidos caiu 28,5% em dois anos, passando de 4,8 milhões em 2007 para 3,4 milhões de operações em 2009. Nesse início de ano, há alguns sinais de recuperação, mas ainda bastante tímidos.

Diante de um Phenom 100, com preços a partir de US$ 3,5 milhões que se tornou um dos sucessos no portfólio da Embraer, o diretor de manutenção da companhia, Jacques Blondeau, diz que mais cedo ou mais tarde a aviação executiva vai se recuperar.

"Os Estados Unidos têm 5,5 mil aeroportos, mas apenas 450 deles são servidos por voos regulares", afirmou o canadense Blondeau, no hangar do centro de manutenção da Embraer de Fort Lauderdale. "Tenho clientes que não conseguiriam acompanhar o que acontece em suas empresas se não tivessem jatos."

Em 2007, um ano antes de estourar a crise econômica mundial, a América do Norte comprou US$ 3,377 bilhões em produtos da Embraer, o que corresponde a 47% das vendas da empresa no mundo todo. Cerca de dois terços dessas receitas vieram da venda de aviões para companhias aéreas.

Já antes da crise a Embraer vinha apostando na diversificação de produtos, como o desenvolvimento de novos jatos executivos e produtos para a área de defesa, e de novos mercados, como Oriente Médio e resto da Ásia.

Mas a nova fábrica da Embraer ganha destaque na Flórida, um dos quatro Estados americanos que mergulharam mais fundo na bolha imobiliária e, hoje, apresenta uma taxa de desemprego de 12%, quase o triplo dos 4,1% observados em 2007.

Melbourne fica no norte do Estado e deverá levar mais tempo para se recuperar.

Miami, mais ao Sul do Estado, tende a se recuperar mais cedo, puxada pelas suas conexões com países da América Latina, que em geral estão se saindo melhor que os Estados Unidos.

Se tudo der certo, a Embraer pretende começar a contratar os 200 trabalhadores para a fábrica no primeiro trimestre do próximo ano.

Fonte: Valor Econômico

Força Aérea Paquistanesa recebe primeiros 3 aviões F-16

Força Aérea Paquistanesa recebe primeiros 3 aviões F-16 dos EUA




Paquistão:Força Aérea recebe primeiros 3 aviões F-16 dos EUA

A Força Aérea paquistanesa recebeu hoje três dos 18 aviões de combate F-16 que os EUA venderam ao Paquistão com o intuito de reforçar a frota do país, no âmbito da luta conjunta contra o terrorismo.

A chegada dos primeiros aviões de combate, adquiridos por um valor de 1.400 milhões de dólares, foi hoje noticiada por vários meios de comunicação paquistaneses.

As três aeronaves, que hoje de manhã chegaram a uma base área na província de Sindh, no sudeste do país, são os primeiros aparelhos que o Paquistão recebe de Washington desde 1990, altura em que os EUA impuseram um embargo a venda de armamento a Islamabad.



Fonte:moraisvinna Diário Digital / Lusa

Cursos da ANAC no Rio, Goiânia, Belém, Recife e Manaus

Cursos da ANAC no Rio, Goiânia, Belém, Recife e Manaus


Para o mês de julho, a ANAC programou cursos gratuitos de capacitação em cinco cidades brasileiras. Do dia 5 ao dia 9, no Rio de Janeiro, será ministrado o Treinamento para Instrutores em Segurança da Aviação Civil (AVSEC), destinado aos servidores da administração aeroportuária, empregados das empresas de transportes aéreos e de serviços auxiliares indicados para serem instrutores em segurança contra atos ilícitos (security).

De 12 a 16, em Goiânia, será a vez de pequenos provedores de serviços de aviação civil participarem do curso Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO).

Já os tripulantes de empresas aéreas, profissionais dos centros de treinamentos e escolas de aviação civil poderão participar do Seminário para Formação de Examinadores Credenciados, que acontece nos dias 12 e 13, em Belém, nos dias 19 e 20, no Recife, e nos dias 26 e 27, em Manaus. Para se inscrever, o interessado deve preencher o formulário.

[ inscricoescursos@anac.gov.br ]. Formulário: [http://www.anac.gov.br/sepc/formulario/index.asp]

Alemanha lança satélite para fazer mapa tridimensional da Terra

Alemanha lança satélite para fazer mapa tridimensional da Terra

Satélite TanDEM-X (foto: Eads Astrium/M. Pikejl)

TanDEM-X vai voar em formação com o quase idêntico TerraSAR-X

Foi lançado em órbita o satélite TanDEM-X, com a missão de compilar o mais preciso mapa em três dimensões da superfície da Terra.

O radar alemão vai voar em formação com um outro satélite idêntico, chamada TerraSAR-X, lançada em 2007.

Juntos, os dois satélites vão medir a variação de altura em todo o globo.

O mapa em três dimensões poderá ser usado para vários fins, entre eles, auxiliar aviões militares a voar em alturas extremamente baixas e ajudar equipes de resgate a avaliar onde foram os piores estragos após um terremoto, por exemplo.

“Nosso objetivo é gerar um modelo com resolução e qualidade que não existem hoje”, explicou Vark Helfritz, da empresa de imagens por satélite Infoterra GmbH.

“Este será um produto verdadeiramente global e ‘sem costuras’ – não será uma ‘colcha de retalhos’ de dados enviados por diferentes satélites e colocados juntos”, disse ele à BBC News.

O TanDEM-X foi levado para o espaço por um míssil balístico intercontinental adaptado, partindo do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

Órbita

O foguete foi lançado às 5h14 da manhã, hora de Brasília, e um sinal confirmando a separação do satélite foi recebido 29 minutos depois, por uma estação de rastreamento na Antártida.

O novo satélite foi colocado em uma órbita polar paralela à órbita do TerraSAR-X, cerca de 514 km acima do planeta.

“É a primeira vez que dois satélites foram colocados em formação tão próxima”, disse o brigadeiro Thomas Reiter, ex-astronauta e atual membro do painel executivo do Centro Aeroespacial Alemão (DLR).

“Suas órbitas os aproximam com um mínimo de distância de cerca de 200 metros. Isso será bastante desafiador para os controladores da missão, como você pode imaginar.”

Os radares vão emitir pulsos constantes de microondas contra a superfície do planeta. Ao medir o tempo que sinais levam para retornar à sua fonte de origem os instrumentos determinam as diferenças de altura.

O fato de os dois satélites estarem em formação tão próxima vai permitir que um deles aja como um transmissor/receptor e o outro como um segundo receptor.

Aplicações

Para que o satélite consiga mapear todos os 150 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Terra serão necessários pelo menos três anos.

As observações por radar já têm extenso uso em aplicações militares, civis e científicas, como nas recentes avaliações de fenômenos como a erupção do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, e o vazamento de petróleo no Golfo do México.

A visão de microondas do TerraSAR-X permitiu que especialistas pudessem acompanhar e avaliar o status do vulcão islandês apesar de ele estar coberto por uma nuvem de cinzas.

E no caso do vazamento, o satélite pode acompanhar o avanço da mancha de óleo no mar durante o dia e à noite, graças aos sinais de radar refletidos das água poluída.

Com a melhoria na precisão dos dados enviados pelo TanDEM, as aplicações deverão ser estendidas e aprofundadas.

Operadores de celulares, por exemplo, vão usar o modelo digital de elevação para escolher os melhores locais para a instalação de mastros; o setor de aviação poderá usar os dados para planejar rotas aéreas mais seguras; planejadores urbanos poderão avaliar riscos de enchentes com mais precisão e autoridades marítimas poderão usar a informação para rastrear piratas e navios de pesca ilegais.

A missão TerraSAR-X/TanDEM-X é operada por uma parceria público-privada.

A Agência Espacial Alemã é dona do hardware, a EADS Astrium construiu os satélites e a Infoterra GmbH tem os direitos comerciais exclusivos sobre os dados.

Já há planos para lançar um outro satélite, para dar continuidade ao trabalho desta missão.

O próximo passo seria uma tecnologia de alta resolução e de grande alcance que permitiria que imagens de grande escala da superfície, extremamente detalhadas, sejam registradas em uma única passagem.


Fonte:BBC Brasil -vai BBC News/por:Jonathan Amos

American Airlines agradece ao Departamento de Transporte dos Estados Unidos pela concessão de novas frequências para o Brasil

http://www.mapa-mundi.com/img/fotos/noticias/2006/03/13/1241043104.jpg

A partir de 18 de novembro, a American vai oferecer um serviço diário sem escalas entre o Rio de Janeiro e o Aeroporto JKF de Nova York, e um serviço 4 vezes por semana entre Brasília e Miami.

Fort Worth, Texas – A American Airlines, membro da Aliança global oneworld®, recebeu do Departamento de Transporte dos Estados Unidos o direito de operar 11 novos voos semanais entre os Estados Unidos e Brasil a partir de 18 de novembro.

“O Brasil é um mercado em constante expansão na América do Sul e nós agradecemos ao Departamento de Transportes dos EUA por conceder à American o direito de operar estas novas frequências, incluindo o único voo sem escalas entre a cidade de Nova York e o Rio de Janeiro realizado por uma operadora americana”, disse Will Ris, Vice Presidente Sênior da American para Assuntos Governamentais.

“Além disso, o nosso novo serviço de Brasília à Miami será o primeiro, depois de um longo período, a ser realizado por uma operadora Americana. Miami é a maior porta de entrada nos EUA para o Brasil e para toda América do Sul.”

“Estou animado em saber que a American Airlines continua a aumentar seus serviços a partir de seu centro de operações no Aeroporto Internacional de Miami”, disse Carlos Alvarez, prefeito de Miami-Dade.

“A operação para Brasília, sexto destino servido pela American no Brasil a partir de Miami, solidifica mais ainda a posição de Miami como porta de entrada das Américas."

“Estamos muito contentes que a American Airlines lançará um novo serviço diário e sem escalas do Rio de Janeiro para Nova York em Novembro.

Como uma fonte de passageiros de negócios e lazer, o Brasil é um mercado importante e crescente para a cidade de Nova York. Agradecemos o Departamento de Transporte dos Estados Unidos por conceder essa nova rota à American e esperamos receber mais Brasileiros aqui nos próximos anos”, disse George Fertitta, CEO da NYC & Company, a organização oficial de marketing, turismo e parcerias de Nova York.


.Os novos voos já estão disponíveis para venda desde de 27 de junho (domingo).


.De Nova York JFK para o Rio de Janeiro (diário):
Voo 255---------Partida: 21h25--------Chegada: 10h40 (dia seguinte). *Primeiro voo: 18 de Novembro.


.Do Rio de Janeiro para Nova York JFK (diário):
Voo 256 --------Partida: 23h05 ---------Chegada: 6h15 (dia seguinte) *Primeiro voo: 19 de Novembro.


.De Miami para Brasília (quarta, sexta, sábado, domingo):
Voo 243-----------Partida: 23h10 ---------Chegada: 9h35 (dia seguinte) *Primeiro voo: 19 de Novembro.


.De Brasília para Miami (segunda, quinta, sábado, domingo):
Voo 248---------- Partida: 11h05 -----------Chegada: 15h45 (mesmo dia) *Primeiro voo: 20 de Novembro.

A American voará entre o Rio de Janeiro e Nova York com uma aeronave Boeing 767-300 com 225 assentos, que acomoda 30 passageiros na Classe Executiva e 195 passageiros na Classe Econômica.

A American oferecerá conexões para o Rio de Janeiro via Nova York para diversas cidades americanas, incluindo: Boston, Washington, Los Angeles, San Francisco, Cincinnati, Indianapolis e Raleigh/Durham.

Entre Miami e Brasília, a American voará com uma aeronave Boeing 757 com 182 assentos, que acomoda 16 passageiros em Classe Executiva e 166 em Classe Econômica.

A American oferecerá conexões para Brasília via Miami para mais de 40 cidades americanas, incluindo: Atlanta, Boston, Chicago, Dallas/Fort Worth, Denver, Las Vegas, Los Angeles, Nova York, Newark, Orlando, Filadélfia, Raleigh/Durham, San Francisco, San Juan, St. Louis e Tampa.

As novas frequências complementam outros serviços e parcerias da American na América Latina.

A American tem acordos de codeshare e programas de milhagem com a LAN e a Mexicana, ambas membros da Aliança Oneworld®, e também com a GOL.

Com os novos serviços, a American passa a operar em 42 destinos em 17 países na região.

Fonte:Página  Inicial

Cinco anos depois, a uruguaia Pluna volta a levantar voo

Cinco anos depois, a uruguaia Pluna volta a levantar voo


Companhia, que esteve perto de falir com fim da Varig, deve alcançar equilíbrio financeiro este ano

Há cinco anos, os uruguaios estiveram perto de ver o fim da Pluna, sua pequena, mas emblemática companhia aérea nacional.

A Varig, que controlava e administrava a empresa desde 1995, estava a ponto de quebrar e entregara a subsidiária à própria sorte. Sua frota era sucateada e os serviços encolheram.

O governo local retomou o controle para salvar a Pluna do "desastre", como seus ministros qualificaram várias vezes a gestão da Fundação Ruben Berta.

Quando voltou às mãos privadas, com a venda de 75% de suas ações ao fundo de investimentos Leadgate, o trauma da experiência anterior levou muita gente a olhar o negócio com desconfiança.

Mas a recuperação da aérea já foi alvo de estudo da prestigiada Wharton Business School: de um prejuízo operacional de US$ 41 milhões em 2007, ano de entrada da Leadgate na Pluna, a companhia diminuiu o vermelho no balanço a cada temporada e deverá alcançar o equilíbrio no período de 12 meses que termina neste fim de junho.

"A nossa expertise é a reestruturação de empresas", disse ao Valor o diretor-geral da Pluna, Matías Campiani, um dos três sócios da Leadgate.

Todos são argentinos, pós-graduados em administração, e tocavam suas carreiras em Munique quando decidiram montar uma gestora de investimentos própria.

No Uruguai, já haviam assumido as operações da Parmalat, em 2004. Melhoraram a situação financeira da empresa e venderam-na em seguida ao grupo venezuelano Maldonado.

Na Pluna, por cuja participação majoritária havia desembolsado US$ 15 milhões, a Leadgate mexeu na malha aérea e unificou a frota. Cortou o voo deficitário a Madri e adotou como aeronave padrão o CRJ900 Next Generation (da Bombardier), com capacidade para 90 passageiros.

Preço e cronograma de entrega fizeram a diferença na escolha do fornecedor. "Os canadenses apresentaram uma proposta que não pudemos resistir", sorriu Campiani, justificando a preferência pela Bombardier.

"A Embraer tinha longa lista de espera e não pôde nos colocar na frente", disse o executivo, ao explicar que a impossibilidade de a fábrica de São José dos Campos entregar logo os novos aviões atrapalharia o plano de negócios da Pluna.

Hoje, a frota é composta por sete CRJ900. Outras três unidades chegam ainda neste ano - duas em setembro e uma em dezembro.

Há opções de compra para mais três aviões em 2011 e três em 2012. A Pluna estuda fazer uma nova encomenda à Bombardier, desta vez de jatos CRJ200, para 50 passageiros.

O passo seguinte da Pluna, que tem acordos com TAM e Iberia, foi montar um "hub" regional em Montevidéu, estratégia que se mostrou crucial em um país de território diminuto.

A companhia abriu rotas para seis destinos no Brasil (São Paulo, Rio, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e Foz do Iguaçu), além de Buenos Aires, Córdoba, Santiago e Assunção.

A aposta tem sido recolher passageiros em um país, propiciar conexão rápida na capital uruguaia e levá-los a um terceiro destino.

Passagens mais baratas e tempo de permanência livre em Montevidéu, sem custo adicional, são a forma de compensar as horas a mais de viagem e a antipática política de cobrar US$ 8 por um sanduíche de presunto e queijo a bordo.

A Pluna acabou de ter 25% das ações vendidas à canadense Jazz Air.

Foi um negócio de US$ 15 milhões - o mesmo valor pago pela Leadgate para ter uma fatia três vezes maior.

Campiani e seus sócios têm 50% de participação e, o governo, 25%. Em até três anos, a ideia é abrir o capital. "São Paulo e Nova York são boas possibilidades, mas o IPO [oferta pública inicial] não é um fim em si, mas uma forma de levantar capital para expansão."

Aposta nas rotas fora de Rio-São Paulo

Espremida por concorrentes maiores na região, como TAM e LAN, a Pluna aposta em um projeto alternativo para crescer: as cidades brasileiras fora do eixo Rio-São Paulo e suas ligações diretas com Buenos Aires.

Por isso, está apresentando à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pedidos para operar voos sem escalas entre a capital argentina e Brasília, Belo Horizonte, Campinas e Cabo Frio.

Hoje, nenhuma delas tem voos regulares diretos a Buenos Aires, o principal destino dos brasileiros no exterior.

Mais adiante, com o aumento da frota, cidades como Cuiabá, Campo Grande e Londrina poderão se somar à lista. Normalmente, a conexão é feita em Guarulhos ou no Galeão.

Se autorizados, os voos serão feitos com a bandeira Pluna, mas formalmente estarão registrados como Aerovip. Trata-se da empresa argentina que a Pluna comprou recentemente para operar como uma aérea local.

"O Brasil tem um grande problema: a demanda cresce muito rápido, por causa de uma classe média emergente, mas há saturação de infraestrutura e não se conseguem mais slots nos principais aeroportos", diz Matías Campiani, principal executivo da Pluna.

Por isso, o executivo se inspira no modelo adotado pela Trip no Brasil.

"Não se pode voar com um A320 para uma cidade pequena, mas há dezenas de pares de cidades que podem ser ligadas por aviões menores", acredita Campiani.

Nesses mercados, a Pluna pretende colocar suas aeronaves CRJ900, com capacidade para 90 passageiros - e pode encomendar jatos com 50 assentos especialmente para isso.

As rotas da Pluna ao Brasil representam 35% do total de passageiros da empresa.

Outros 40% estão na ponte aérea Montevidéu-Buenos Aires, que tem 60 frequências por semana. Além das novas rotas para a Argentina, Campiani quer implantar o segundo voo diário entre Montevidéu e o Rio.

A estratégia de "regionalização internacional" tem como parceira a Jazz Air, empresa canadense sediada em Halifax, cuja frota de 127 aviões da Bombardier atende 57 destinos na América do Norte, sempre com foco em cidades médias.

Em abril, ela comprou 25% da Pluna. "Nos EUA, mais de 50% da demanda é pela aviação regional. O potencial aqui também é fantástico", afirmou ao Valor o presidente da Jazz, Joseph Randell.

"Depois da Ásia, a América do Sul é o mercado em que o setor aéreo cresce mais rápido", disse Randell.

No novo aeroporto, gestão é argentina

O novo aeroporto internacional de Montevidéu, na cidade de Carrasco, foi inaugurado em dezembro com a pretensão de figurar como o mais moderno da América do Sul.

Tem arquitetura de vanguarda, uma cúpula de vidro que inunda o terminal de luz natural, conexão sem fio gratuita para os passageiros, salas VIPs com duchas.

A capacidade é para 4,5 milhões de pessoas ao ano, semelhante à dos aeroportos de Porto Alegre e Santos Dumont, no Rio.

É uma estrutura relativamente pequena para dimensões brasileiras, mas suficiente para atender a demanda uruguaia e ajudar no projeto de transformar Montevidéu em um "hub" regional.

O investimento foi de US$ 165 milhões.

Há 32 guichês de check-in, estacionamento para 1,2 mil veículos e quatro pontes de embarque. O Valor constatou, porém, gargalos nos horários de pico, sobretudo no serviço de controle migratório.

Da estrutura que existia anteriormente, foi aproveitada apenas a pista.

O terminal e seus acessos são novos. "O aeroporto tem internet, boas lanchonetes, bastante espaço. É uma experiência agradável para os passageiros", diz Matías Campiani, principal executivo da Pluna.

O aeroporto de Montevidéu é administrado pela Corporación América, do argentino Eduardo Eurnekián, que em 2003 obteve a concessão do espaço por 20 anos.

O empresário também administra os aeroportos do Equador (Guayaquil), da Armênia e a Aeropuertos Argentina 2000, companhia que opera terminais que têm 90% do movimento de passageiros do país, incluindo Ezeiza e Aeroparque, na capital Buenos Aires.

Fonte:Direto da Pista- Valor Econômico

Aeronave ATR da Trip Linhas Aéreas derrapa e sai da pista com 51 a bordo

Aeronave ATR da Trip Linhas Aéreas derrapa e sai da pista com 51 a bordo em aeroporto de Minas Gerais

Um avião comercial com 47 passageiros e 4 tripulantes saiu da pista durante o pouso na manhã desta segunda-feira em Ipatinga, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.

A aeronave ATR 42 da Trip Linhas Aéreas, prefixo PR-TTE, que realizava o voo 5510, na rota Guarulhos (SP)-Ipatinga (MG), derrapou durante manobra de finalização do pouso e parou a poucos metros à frente da pista do aeródromo Usiminas.

Em nota, a TRIP informou que o incidente ocorreu às 10h45m e que nenhum passageiro ou tripulante se feriu.

Todos os ocupantes da aeronave que fariam conexão em Ipatinga foram reacomodados em outro avião da companhia.

Os passageiros foram realocados em outro avião da Trip para chegar ao destino, em Minas Gerais, de acordo com a companhia aérea.

Segundo a passageira Thais Guidelli, porém, passageiros que seguiriam para a cidade de Governador Valadares (MG) foram obrigados a ir de ônibus de Ipatinga ao município.

Ainda de acordo com Thais, não houve fornecimento de informações à tripulação.

Quando desembarcaram, foram ordenados que saíssem de perto do avião, e tiveram de esperar de uma hora a uma hora e meia para receberem as bagagens.

Fontes:desastresaereosnews-Por: Anderson Hartmann (O Globo) / Terra - Foto: Thais Guidelli/vc repórter

27/06/2010

Menina de apenas 6 anos está na lista de suspeitos de terrorismo nos EUA

Menina de apenas 6 anos está na lista de suspeitos de terrorismo nos EUA



O pai de uma garota de seis anos de Ohio (EUA), que aparece na lista de suspeitos de terrorismo do país, diz que a pior coisa que sua filha já fez na vida, provavelmente, foi se desentender com sua irmã. "Acho que isso não constitui perigo à segurança nacional", disse o pai da menina à rede de televisão norte-americana CNN.

Um agente do aeroporto informou à família da situação de Alyssa Thomas quando eles tentavam embarcar para Minneapolis. Os Thomas foram autorizados a voar naquele dia, mas as autoridades orientaram que eles entrassem em contato com o Departamento de Segurança Nacional para esclarecer o assunto.

Foi o que a família fez. Porém, algum tempo depois, eles receberam uma carta do governo dirigida à menina de apenas seis anos de idade, dizendo que nada em seu arquivo seria alterado.

As autoridades federais reconheceram que essa lista de pessoas que são impedidas de voar existe, mas por uma questão de segurança nacional, eles não comentam sobre os nomes que estão nela, nem o porquê.

"Ela voa desde os dois meses de idade. Viajamos para o México em fevereiro e não tivemos problemas", disse o pai de Alyssa.

Isso aconteceu provavelmente devido a uma alteração recente da Administração de Segurança de Transporte, que começou a verificar desde o começo do mês de junho também os passageiros domésticos, e não apenas os internacionais, na lista de pessoas impedidas de voar por suspeita de terrorismo.

Entretanto, a família continua sem saber o motivo da inclusão de Alyssa na lista e continua aguardando uma resolução para o caso.

Nota :A Paranóia Americana com seus inimigos está beirando a insanidade daqui a pouco não se poderá mais viajar para tal país por medo de ser confundido com terrorista,a paranóia está beirando os conflitos étnicos ,pois se você tem pele morena e fala outro idioma que não seja o Inglês americano ,corre o sério risco de ser preso ,torturado ,e parar em algum lugar tão -tão -distante como guantânamo ou outro paraíso da CIA... Os americanos cultivam o ódio pelo mundo a fora ,É um povo ignorante,preconceituoso,e prepotente ,que acham que são os donos do mundo... semeando e cultivando pré-conceito pelo mundo a fora,criando regras quanto a etnia ,idiomas e até mesmo a cor de sua pele .

Realmente tenho pena dos Americanos que se acham os donos da razão .

Como dizem Educação começa em casa ,e pelo visto não cuidam nem dos seus... e nem de sua casa. a moda agora ou melhor o alvo da vez é o Iran e pelo visto já sabemos onde isto irá parar ,pois o Brasil já tirou seu time de campo ,Há algo de podre no reino ... esperem e verão!... o terceiro episódio da novela amerixicana "Império Contra Ataca II- a vez de Obama"...ou "Tudo por Petróleo"...

devemos lembrar aqui , que o 11 de setembro foi plantado por eles mesmos ,vide o filme "Jogos do Poder"contado pelos próprios americanos como começou o ódio aos americanos do Norte pelos povos do Oriente Médio...

O Americano treinou ,armou,e deu cobertura para Bin Laden e Sadam ,não tem o menor compromisso com ética e moralidade ... como dizem os Muçulmanos "Imperialistas Infiéis".




Fonte:moraisvinna/CNN/Youtube.com

dia 26 de junho o Dia da Aviação de Busca e Salvamento.

Base Aérea e Esquadrão Pelicano comemoram Dia da Aviação de Busca e Salvamento

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Cerimônia realizada na manhã deste Sábado (26) na Base Aérea de Campo Grande comemora o “Dia da Aviação de Busca e Salvamento”.

O evento também presta uma homenagem ao Esquadrão Pelicano, que é sediado na Capital e conhecido em todo Brasil pelas missões feitas.

A solenidade militar não é aberta ao público e reúne aproximadamente 150 pessoas, entre militares e civis.

O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Juniti Saito, participa da cerimônia.

O esquadrão é a única unidade da Força Aérea Brasileira destinada, exclusivamente, a socorrer sobreviventes de acidentes aeronáuticos, marítimos e de calamidades.

As missões dos pelicanos incluem, além de operações de resgate, apoio à campanha de multivacinação na região do Pantanal, onde os helicópteros carregam as doses de vacinas até os pontos mais afastados da região, transporte de feridos e doentes, apoio em calamidades, cheias e incêndios.

A data de 26 de junho, marca o desfecho do grande esforço para encontrar e socorrer a tripulação e os passageiros da aeronave C-47 2068, perdida na selva amazônica, em 1967.

Das 25 pessoas a bordo, a maioria militares, apenas cinco conseguiram sobreviver.

Foi uma das maiores missões deste tipo já realizadas no Brasil.

Foram gastos mais de 1.100 horas de voo, um milhão de litros de combustível em 32 aeronaves que palmilharam a região Amazônica durante dez dias até que, de um avião Albatroz, do Esquadrão Pelicano, os militares encontraram a cauda do C-47 em meio à mata fechada.

Desde esta missão, a Força Aérea Brasileira comemora no dia 26 de junho o Dia da Aviação de Busca e Salvamento.

O 2º/10º GAv (Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação) - Esquadrão Pelicano é a única Unidade da Força Aérea Brasileira dedicada exclusivamente a realizar missões de Busca e Salvamento (Search and Rescue - SAR), sendo um dos mais tradicionais e importantes esquadrões da FAB.

Em seus 45 anos de existência, realizou incontáveis missões de resgate de aeronaves civis e militares, navios e embarcações, bem como missões de apoio a população civil, seja através de missões de socorro, remoção de emergência, apoio em catástrofes naturais ou campanhas sociais pelo Brasil afora.

























O 2º/10º GAv foi criado em 06 de dezembro de 1957, operando inicialmente na Base Aérea de São Paulo, sendo transferido em 1972 para a cidade de Florianópolis, em Santa Catarina. Em 20 de outubro de 1980, foi transferido para a Base Aérea de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sua atual sede.


















A incumbência principal do Esquadrão Pelicano é executar as missões especializadas de Busca e Salvamento em âmbito nacional, mantendo permanentemente uma aeronave e um helicóptero em alerta para decolagem em poucos minutos, equipados para atender a qualquer situação de emergência, seja na terra ou no mar.

Entre as suas atribuições também estão as chamadas "Operações Especiais": infiltração e exfiltração de Tropas Especiais, Controle Aéreo Avançado (Forward Air Control - FAC), ataque ar-solo e Combate SAR com os helicópteros Bell Iroquois (conhecidos como "sapão") armados com metralhadoras e lançadores de foguetes.

Em 2006 a FAB alterou a designação de todos os seus helicópteros, retirando a letras C e U do nome, dessa forma, o Bell UH-1H passou a ser Bell H-1H Iroquois.

No dia 03 de abril de 2009, pousou na Base Aérea de Campo Grande o primeiro CASA/EADS C-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano.

Matriculado FAB-2810, essa aeronave é considerada como um modelo de transição, pois conta com apenas uma parte do equipamento SAR que será utilizado pela Unidade.

Para cumprir as suas missões, o FAB-2810 está equipado com uma plataforma removível com os dois assentos dos observadores e um armário de equipamentos, além das bolhas para observação nas laterais da fuselagem.

No restante, é igual aos C-105A dos Esquadrões Arara e Onça.
















O lema do Esquadrão Pelicano é: "Para que outros possam viver!"


Durante o período em que prestei serviço militar, tive o privilégio e a honra de estar neste Esquadrão. Na segunda foto o Bandeirantes C-95 Matricula 6543, aeronave em que fiz vários vôos.

Fonte:moraisvinna/ Aquidauana News - Noticias Sobre Aviação

Jobim quer discutir aeroporto com Governador de SãoPaulo

Jobim quer discutir aeroporto com Governador de SãoPaulo

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Mas Ministro diz que não recebeu ainda solicitação do governador paulista para a concessão do terceiro aeroporto em SP

O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que não recebeu ainda o ofício do governador de São Paulo, Alberto Goldman, apresentando solicitação para a concessão de um novo aeroporto na Região Metropolitana de São Paulo, mas avisou que está disposto a conversar sobre o assunto.

"Se haverá necessidade de um novo aeroporto (na cidade), haverá", declarou o Ministro, ao lembrar que o setor aéreo está crescendo à média anual de 10% e "evidentemente a área de São Paulo vai se congestionando".

Segundo o Ministro, a demanda por um novo aeroporto não é para "este exato momento", mas "é um problema que teremos de prever e resolver para o futuro".

Depois de lembrar que essa é uma obra demorada e depende ainda de decisões jurídicas, como a elaboração de um novo marco regulatório do setor, Jobim disse achar difícil que um novo aeroporto fique pronto para a Copa de 2014.

Ele observou ainda que, mesmo com uma ampliação substancial do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, que está previsto no cronograma da Infraero, é preciso buscar uma alternativa para Guarulhos.

"O Aeroporto de Guarulhos não tem condições de crescimento", informou Jobim, ao explicar que a construção do terceiro terminal de passageiros, que está em fase de licitação, não será suficiente para atender à demanda de São Paulo.

Goldman já avisou que possui um estudo completo para a construção de um outro aeroporto em São Paulo e avaliou a alternativa como a única forma de solucionar o caos do setor aéreo brasileiro.

Terceiro aeroporto. Questionado se o projeto de construir e operar o terceiro aeroporto para voos comerciais de São Paulo, encomendado pelas construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, era considerado viável pelo governo federal, levando em consideração que a primeira empresa tem entre suas subsidiárias a A-port, que opera cinco aeroportos no exterior, Jobim afirmou que "isso é uma questão que vamos ter de examinar a partir da modelagem".

Depois de lembrar que é da competência do governo federal fazer a concessão de aeroportos, e de assegurar que ainda não conversou nem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem com o governador de São Paulo sobre o assunto, Jobim explicou que "é preciso que exista um marco jurídico legal para esse tipo de concessão para exploração pela iniciativa privada".

Jobim confirmou que o modelo usado para a construção pela iniciativa privada do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, pode servir de base não só para a construção pela iniciativa privada de um aeroporto em São Paulo, como de uma forma geral.

Fonte:Direto da Pista-com informações do Estado de SP

26/06/2010

General de Angola é sócio de empresa aérea brasileira

General de Angola é sócio de empresa aérea brasileira

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Por anos o presidente Lula desejou ver uma companhia aérea nacional voando para o continente africano.

O problema era a falta de interesse das grandes empresas brasileiras, como TAM, Gol e OceanAir.

O sonho do presidente agora ganha asas, graças ao general Higino Carneiro, um dos homens mais ricos de Angola. Apelidado em seu país de Bulldozer ("trator"), Carneiro era, até o início do ano, ministro de Obras Públicas.

Após adquirir uma fatia de uma empresa regional paraense, a Puma Air, Carneiro prepara-se para transformá-la em uma companhia aérea internacional -a empresa pretende até junho voar para Angola.


A façanha veio da união entre uma das várias empresas de Carneiro, a Angola Air Services, e o empresário brasileiro Gleison Gambogi de Souza -até 2005, dono de um negócio de franquia de livros infantis.

Formalmente, Gambogi detém 80% da empresa. A participação da AAS, de Carneiro, ficou limitada a 20%, o teto legal para a participação de estrangeiros no setor.

Gambogi conta que conheceu Carneiro em Angola, onde viveu os últimos cinco anos.

O empresário foi para o país africano pela primeira vez em 2004 "prestar consultoria" para a empreiteira Metro Europa.

Virou sócio e vice-presidente da empreiteira. Foi quando estreitou laços com Carneiro.

"Chegamos a ter uma carteira de US$ 1 bilhão em obras em Angola", disse Gambogi. "Fiz minha vida empresarial em Angola e, para o Brasil, estou nascendo agora. Mas vocês vão ouvir falar muito de mim."

Para ganhar tempo, a Puma decidiu por não montar uma estrutura operacional, mas alugar da Gol/VRG um Boeing- 767, com tripulação e tudo, numa modalidade de aluguel conhecida como "wetlease".

Confiantes de que terão todas as autorizações concedidas pela ANAC(Agência Nacional de Aviação Civil), os sócios da Puma já providenciaram a pintura do avião, que se encontra no hangar de manutenção da Gol em Belo Horizonte.

Como as regras brasileiras não permitem que uma empresa se aventure no espaço aéreo internacional sem que tenha experiência no mercado doméstico, a Puma foi obrigada a montar primeiro uma operação doméstica e passar pelo processo de certificação para realizar voos regulares com aviões de grande porte.

Como já tinha base no Pará, a Puma escolheu a rota Guarulhos-Macapá-Belém.

O voo também será feito com um avião da Gol, um Boeing-737.

Por conta do risco envolvido no negócio, os contratos firmados entre a Gol e a Puma, segundo a Folha apurou, preveem pagamento antecipado.

A Puma nasceu com capital social de R$ 5 milhões.

Gambogi diz ter investido R$ 25 milhões, sendo 20% de Angola e o restante "do próprio bolso."

Dentro dos pleitos feitos pela Puma ao governo brasileiro está a dispensa de apresentar um atestado de segurança operacional chamado Iosa, concedido pela Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo).
"Como a operação será feita pela Gol/VRG, entendemos que podemos voar com o Iosa da VRG.

A Iata já deu o aval dela; cabe à Anac dizer sim ou não", disse Gambogi.

A Anac confirma que recebeu a solicitação da Puma para voar com o Iosa da VRG, mas informa que só vai começar a analisar o caso depois que a Puma obtiver a autorização e iniciar a operação no mercado doméstico.

O Iosa é o mais abrangente compêndio de segurança aérea do mundo.


Sócio angolano é citado na CPI dos Bingos

Um dos dez empresários mais ricos de Angola, Higino Carneiro construiu seu império empresarial enquanto exercia as funções de ministro de Obras Públicas, cargo que ocupou até o início do ano.

À frente do ministério, Carneiro tocou pessoalmente o enorme canteiro de obras no qual se transformou Angola após o fim da guerra civil, em 2002. Simultaneamente, construiu um império empresarial.

Além da Angola Air Services, Carneiro é dono de hotéis, bancos, seguradoras e fazendas.

A atuação de Carneiro sempre foi objeto de críticas e denúncias, dentro e fora de Angola.

No Brasil, seu nome aparece na CPI dos Bingos, instalada em 2005 para investigar o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, flagrado em vídeo negociando propina com um empresário do ramo de jogos.

Grampos telefônicos mostraram empresários e ex-assessores próximos ao ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci intermediando a venda de um banco brasileiro, sediado no Rio, para o Banco Regional do Keve, pertencente a Carneiro.

A intermediação foi feita por Roberto Colnaghi, o empresário que emprestou o avião Sêneca para transportar Palocci e caixas de uísque com supostos dólares que financiaram campanhas eleitorais do PT.

Em depoimento à comissão, Colnaghi disse ser "amigo do pessoal do Banco do Keve" e que usou a instituição financeira de Carneiro apenas para viabilizar operações comerciais.

Outro empresário brasileiro que se aproximou de Carneiro foi Roberto Carlos Kurzweil, também ligado a Palocci.

Kurzweil é dono do Omega preto blindado usado por Delúbio Soares para ir depor na Comissão de Ética do PT que o expulsou, em 2005.

A nova estrutura societária da Puma Air foi aprovada em janeiro pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), que avaliou a regularidade jurídica e a nacionalidade dos sócios.

"Foi comprovado que a empresa cumpre o requisito de 80% do capital controlador com brasileiros", afirmou a Anac.

Questionada se a análise leva em conta a origem do capital dos sócios, a ANAC afirmou que isso está fora de sua competência.

"A análise da Anac é focada na empresa e sua capacidade de realizar as operações, não na origem do capital dos sócios pessoas físicas."

Colaborou com a matéria :Angela Arend

Por:Mariana Barbosa e Marcio Aith na Folha de S.Paulo